domingo, 7 de dezembro de 2008
Tenho um Hater!
Primeiro, vídeo de Cory "Mr. Safety" Williams, também conhecido como SMPFilms. Título: "Haters, Inc."
Segundo, vídeo dos Nigahiga. Título: A Message to All Haters!
Para finalizar, queria dizer que ter haters é fixe. Alguém que tem o trabalho de dizer o quanto nos odeia... É um bom sinal! I'm going places, baby!
PS - Só vou escrever outro post de amanhã a oito dias. Tenho uma entrevista em oxford! :D
Peace out (incluindo o Guest CaçaNerds)!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Pré-Uma Aventura... na Holanda, parte 5 - Declaração de Amor Universal
Mais uma vez, peço desculpa pelo atraso dos posts, mas a candidatura a Medicina não é pêra doce... Ainda não é desta que há a descrição do meu dia em Leiden; este post é mais um desabafo.
Ultimamente ando muito filosofal, a pensar no sentido da vida. Bem, se calhar não nesse sentido literal de "mas o que é que andamos cá a fazer afinal?" mas mais numa onda de "porque é que nos relacionamos assim?". Se calhar tem a ver com as aulas de Psicologia, quem sabe... Ou se calhar tem a ver com o facto de ter acabado de ver o primeiro episódio da quinta temporada do House, que é muito sentimentalista, e se questiona sobre amizades e quejandos.
De qualquer das maneiras, deu-me assim uma nostalgia (semelhante àquela que me deu quando forrei o meu quarto com fotografias das pessoas da minha vida, mais amigas, menos amigas, não interessou) que me deu vontade de dizer ao Mundo que o adoro. Adoro-vos. Aos meus leitores, amigos, inimigos, ao Zach Condon e ao Chris Martin, à Madonna e à Miley Cyrus, à Geisha (a gata que quase foi mas depois não foi), à Briolanja, ao Obama e ao McCain, ao Sarkozy e às pulgas do cão da Carla Bruni.
I LOVE YOU GUYS! E já agora façam favor de ouvir a música que ajudou à festa!
E assim termina mais uma "panca" das minhas! Ao menos pode-se dizer que as minhas pancas são construtivas...
Peace out!
sábado, 4 de outubro de 2008
Mil perdões...
Peace out!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Uma Aventura... na Holanda - parte 4
Chegámos por fim à estação, e fizemos a nossa viagem de volta a casa. Repousar os meus pés foi a melhor sensação do mundo, e fazê-lo enquanto via "Arrested Development" com um copo de sumo de laranja numa mão e doritos com guacamole na outra foi mesmo o sétimo céu. Next post: Leiden!!! Não percam o próximo episódio, porque nós... também não!
Peace out!
sábado, 6 de setembro de 2008
Uma Aventura... na Holanda - parte 3
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Uma Aventura... na Holanda - parte 2
Bem, depois da comidinha, fomos a pé passear pela cidade de Zeist, cujo monumento mais importante é Slot Zeist, isto é, Casa Zeist. É um palácio lindo, rodeado por uns jardins verdíssimos (ou não estivesse eu na Holanda) e por um riacho que percorre toda a cidade num canal certinho. Fomos até à paragem de autocarros e apanhámos um com direcção a Utrecht, que fica a 11 km de Zeist. Este foi o trajecto percorrido:Passeámos pela cidade, vimos a universidade de Utrecht (a melhor da Holanda) e uma data de edifícios lindos (foi ao tentar tirar fotografias a estes edifícios que descobri que me tinha esquecido da bateria da máquina em Lisboa) e seguimos para o Centraal Museum Utrecht, onde vi um candeeiro feito de tampões, um monte de café em pó no chão e um barco com 1000 anos, entre muitas outras coisas. Quando saímos do museu, começou a chover bastante e eu, ao passar numas pedras polidas e íngremes, caí e espetei-me ao comprido no chão de uma das mais antigas e prestigiadas cidades dos Países Baixos. Devo dizer que me senti honrada! Fomos a um centro comercial para escapar à chuva, mas ficámos lá pouco tempo. Comprámos outra típica refeição holandesa (batatas fritas com maionese) e foi esse o nosso almoço. Como a chuva continuava a ficar mais forte e nós, inteligentes criaturas, nos esquecemos dos guarda-chuvas, tomámos abrigo no Catharijne Convent. Quem ler isto a seco, parece que fomos pedir sopa quente e roupa seca às freiras, mas limitámo-nos a ficar à porta a ver chover.
Depois deste dia atribulado pelas ruas de Zeist e Utrecht, voltámos para casa, tomámos um duche de água quente, vestimos os pijaminhas e vimos o filme espanhol "El Orfanato". Assustador, sim, mas por muito medo que o filme metesse, não me impediu de dormir descansada da vida até às 9 horas do dia seguinte (já mencionei que para o pessoal das Netherlands levantar-se depois das 10 horas é considerado um desperdício de vida? Foi um choque duro, mas tive de aguentar-me à bronca. Afinal, para se ver um país numa semana é preciso deitar tarde e cedo erguer.) O dia seguinte foi outro dia, e como tal será descrito ao pormenor noutro post!
Peace out!
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Uma Aventura... na Holanda - parte 1 (espero que isto não seja considerado plágio)
Bom, ainda não fiz mais nada senão gabar os meus escassos conhecimentos da língua neerlandesa, de maneira que vou assar já para a descrição da minha excelente semana em terras da Rainha Beatriz.
Cheguei ao Aeroporto de Schipol (Amesterdão) no dia 6 de Agosto, numa tarde invulgar para a Holanda. Céu limpo, sol, temperatura amena... Cheguei perto das 17h a Zeist, a pequena cidade onde a casa que me abrigou durante uma semana fica. Mais descritivamente, fica pertinho de uns bosques muito verdes, com veados e tudo o mais. Jantámos no jardim, com árvores e pássaros de verão a chilrear à nossa volta.
Depois de vermos cerca de um quarto do filme "Relatório Minoritário", decidimos recolher aos nossos quartos. Entrei no meu, fechei as janelas e as respectivas persianas, vesti o pijama e enfiei-me na minha caminha. Estava quase a adormecer, depois de um dia cansativo, quando ouço um zumbido agudo perto do meu ouvido. Acendo a luz e imediatamente vejo uma melga a pousar na parede. Pego no chinelo, mato-a e volto a desligar a luz.
Cerca de 30 segundos depois, outra melga me zumbe. Esta cena repete-se 3 vezes, apenas variando o método de assassínio entre acertar-lhes em cheio com o "Memorial do Convento" ou esmagá-las em pleno voo com uma palma ruidosa. Pensava que tinha morto tudo o que havia para matar, mas estava enganada. Tal como no jogo do Sonic se chega ao fim do nível e se tem de enfrentar o "boss", aqui também eu tive de medir forças com o mestre de todas as melgas: um mosquito com cerca de 7 cm de comprimento.
Peguei numa vara comprida e atei uma pequena toalha na ponta. Quando o mosquito pousou, esmaguei-o contra a parede com toda a força durante 30 segundos e depois afastei a vara. O mosquit continuou a voar. Passei nisto perto de 20 minutos, até que, finalmente, o mosquito caiu morto no chão e eu pude dormir descansada, sabendo que a relação de poder do Homem sobre o Insecto tinha sido reestabelecida. Escusado será dizer que, durante o resto da semana, não fui importunada no meu quarto por outro insecto voador.
Planeava contar toda a minha semana num só post, mas reparei que a descrição da 1ª tarde ocupou muito espaço. De forma a não aborrecer os meus queridos leitores, vou dividir a minha narrativa em 2 ou 3 posts. Só espero não me esquecer dos pormenores entretanto... ;)
Peace out!
terça-feira, 15 de julho de 2008
Post sem Sentido, no.1 - Até faz sentido...
Normalmente faço um rascunho no meu lindo caderninho (aquele que eu agora uso, visto que eu troco de "predilecto" aproximadamente de 3 em 3 meses) e depois passo o texto, com algumas alterações e pronto, já está. Mas hoje foi só mesmo sentar ao computador e type away.
Enquanto estive aqui a escrever isto, estive também a responder a um e-mail e a ouvir música. Pela 15ª vez, o novo CD dos Coldplay, "Viva la Vida or Death and all His Friends". Muito bom; não é easy-listening como os outros. E cá está a minha primeira crítica musical, nunca sei como se descreve a música. O meu irmão é bem melhor do que eu no que toca a isso, tem um blog inteiro dedicado a críticas musicais (Arte del Pop; hiperligação ao vosso lado esquerdo no ecrã). Mas bem, não se pode ser crítica de tudo. Ouçam e pronto, tirem as vossas próprias conclusões...
Tive a pintar um quadro ontem com um amigo, até perto das 2 da manhã. Não sou muito artistica, mas achoque o quadro está MUITO giro. Quando estiver seco tiro-lhe uma fotografia e deixo-a à mercê das vossas críticas mais duras.
Falando em críticas, tenho um desafio para os poucos que leêm com atenção este blog. Reparei que tenho 9 votos no meu inquérito: 6 para Bom e 3 para Mau. Desafio quem votar a deixar um comentário em qualquer dos meus posts com algum tipo de jusificação para o seu voto. Nada de por aí além, apenas, por exemplo, se votar mau, dizer "Não gosto dos temas" ou "Não gosto da forma de escrever", etc. Cada um tem as suas razões e eu gostava de sabê-las.
Deixo-vos com o vídeo do dia (não deve haver muitos mais posts em que eu faça isto, mas apeteceu-me). Até encaixa porque hoje é o 2º dia em que não durmo nada de jeito por causa das obras que ainda não percebi se eram ao lado de minha casa ou no andar de cima que me acordam todos os dias às nove da manhã, quando na noite anterior só consigo adormecer às 3 por algum motivo desconhecido...
Peace out!
Desculpem a insistência...
Então vou pô-lo aqui!
domingo, 13 de julho de 2008
Do que gosto? (tenham MUITA paciência)
Gosto de verde.
Gosto do Hard Rock Café.
Gosto de dormir 12 horas seguidas e sentir que se calhar não o devia ter feito.
Gosto de corações.
Gosto de queijo.
Gosto de apanhar o metro.
Gosto de tirar fotografias.
Gosto de observar as pessoas.
Gosto de ficar na cama o dia todo.
Gosto de chá preto, mas mesmo preto.
Gosto de manteiga.
Gosto de cantar a usar o chuveiro como microfone.
Gosto de desenhar coisas sem sentido nos livros da escola a usar uma caneta permanente preta.
Gosto do Tim Burton.
Gosto de ir a concertos.
Gosto de férias.
Gosto de ir ao cinema duas vezes por dia.
Gosto de coser os símbolos dos sítios onde fui na minha mochila.
Gosto de nadar.
Gosto de Taekwondo.
Gosto dos Açores.
Gosto do Johnny Depp.
Gosto de viajar de avião.
Gosto de cor-de-laranja.
Gosto de fotografias a preto e branco.
Gosto de escrever coisas doidas num monte de cadernos e ficar demasiado envergonhada para voltar a lê-las.
Gosto de rir-me das coisas estúpidas que digo.
Gostaria de furar os pneus do carro de um dos meus professores.
Gosto de receber beijinhos dos golfinhos e dos leões marinhos.
Gosto do Heath Ledger.
Gosto de Londres.
Gosto de batidos de natas.
Gosto de pôr queijo flamengo na sopa.
Gosto de ir sentada de costas no comboio.
Gosto de pessoas altas.
Gosto de escrever as letras das minhas canções preferidas em micas e colá-las na parede do meu quarto.
Gosto de hippies.
Gosto de caipirinha.
Gosto de Nova Iorque.
Gosto de ler três livros ao mesmo tempo e não acabar nenhum.
Gosto da lenda do Flying Dutchman.
Gosto da expressão "hardy har har".
Gosto de ser vegetariana durante um dia e, no dia seguinte, comer chocolates e coisas pouco saudáveis.
Gosto do Eduardo Mãos-de-Tesoura.
Gosto das coisas pequenas que me fazem "diferente".
Gosto dos meus olhos.
Gosto de ruivos.
Gosto de pessoas directas.
Gosto de xoxo's.
Gosto do Dr. House.
Gosto de tudo no corpo humano, excepto olhos (quando envolve agulhas a serem espetadas neles ou coisas parecidas).
Gosto de preto.
Gosto de branco.
Gosto da Austrália.
Gosto de cavalos.
Gosto de ver horas e horas de saltos de ski na Eurosport.
Gosto dos concertos do Patrick Watson.
Gosto de Shakespeare.
Gosto de ter fraquinhos.
Gosto de me rir da letra do "Aqui no Mar" da Pequena Sereia.
Gosto de escrever nas paredes do quarto da Mafalda.
Gosto de ler Calvin & Hobbes pela 5000ª vez.
Gosto de jogar "Supermario Land" num Game Boy a preto e branco de 1994.
Gosto de neve em Lisboa (e em todo o lado).
Gosto de ver os Jogos Olímpicos na TV o dia todo.
Gosto de ler "As Leis de Murphy" na casa de banho.
Gosto de jogar "As Tartarugas Ninja", "Formula 1" e "Top Gun" numa Nintendo ES.
Gosto de gatos.
Gosto de ver 15 episódios de "Friends" de seguida.
Gosto da Baixa.
Gosto de jantar com os meus amigos.
Gosto de bebés.
Gosto de me deitar nos jardins da Gulbenkian só porque sim.
Gosto de andar à chuva sem guarda-chuva.
Gosto de lutar por gomas.
Gosto da Escócia.
Gosto de ambas SoHo's.
Gosto de comer pizza nos degraus do Pavilhão Atlântico.
Gosto de estar em palco.
Gosto de África.
Gosto do Natal.
Gosto dos 60's/70's.
Gosto das minhas festas de Halloween.
Gosto de olhos verdes.
Gosto do Chris Martin.
Gosto do Chiado.
Gosto da Union Jack.
Gosto do espírito boémio.
Gosto da Pocahontas.
Gosto de kilts.
Gosto de Filosofia.
Gosto de mitologia.
Gosto do Super-homem.
Gosto de ir fazer compras culturais à Fnac.
Gosto da pronúncia escocesa (principalmente no Ewan McGregor e no James McAvoy).
Gosto de homens com cachecóis.
Gosto de usar chapéus.
Gosto de andar na praia no Inverno.
Gosto de ouvir música quando estou a estudar.
Gosto de pins.
Gosto de ignorar as coisas das quais não gosto.
Gosto de passar 50 minutos a escrever "Do que gosto?" no meu blog.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
"Good morning, coach."
As hormonas não estão nos seus melhores dias, como é natural em qualquer adolescente normal e saudável, mas admito que eu também não estou a fazer nada para ajudar à festa. Ando completamente viciada numa pequena série que se chama "O Amor no Alasca" (ou "Men in Trees" para os puritanos da língua original) e estou mesmo chateada que eles tenham cancelado a série lá por terras de George Walker Bush. Já sei, a série é assim para o lame, mas eu sou um ser de cromossomas XX e, como tal, tenho direito ao meu chick flick. nEntão se esse chick flick meter o James Tupper (mais conhecido no meu vocabulário "alascano" por Jack Slattery) ainda mais tenho esse direito. Então decidi dar uma de Marin Frist e escrever sobre homens, relacionamentos e toda uma panóplia (não muito extensa) de temas semelhantes.
Homens. É como os anglófonos dizem: can't live with them, can't live without them. Tenho bastantes conversas com rapazes (sim, não pensem que já são homens) que são completamente impossíveis de aturar e ao mesmo tempo impossíveis de resistir. Picam-nos, chateam-nos (uns mais do que outros, isso é certo), mas no final de contas faz tudo parte do seu charme. É claro que há sempre a excepção à regra, aqueles que já perceberam o "ser maravilhoso" que é a mulher (e isto não vem de mim, que eu até acho que somos bastante chatas para os nossos amigos do sexo oposto, mas sim das bocas de vários desses amigos) e que por isso nos tratam esplendorosamente bem. Problema: normalmente já têm namorada. Os primeiros, qualquer masoquista que goste de ser chateada regularmente. Os segundos, qualquer rapariga com dois dedos de testa. E depois, se não têm namorada, as hipóteses de estarem interessados num relacionamente é aproximadamente de um num milhão.
Onde é que isso nos deixa? A ver o Jack Slattery todos os dias na televisão a dizer à Marin na sua voz grave e smooth "Good morning, coach.". E daí é que tiramos o que precisamos para preencher o vazio emocional. E isto foi a minha primeira (e com sorte última) tentativa de um desabafo mais pessoal.
Peace out!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Cinemas e quejandos
domingo, 22 de junho de 2008
Summer vacations rule!
Vou rever pessoas que já não vejo há um ano, reencontrar-me com rapazes que não são nada feios (não vou "nomear nomes" mas só digo que esses dois rapazes também podiam fazer parte da minha divagação sobre o homem perfeito), vou para o estrangeiro sem pais (R to the A to the V to the E!!!)... Só vantagens! As férias de Verão são sempre os meses que me tornam mais feliz: o bom tempo, a liberdade, as duas mil e uma paixonetas... Daí concluo:
SUMMER VACATIONS RULE!
Peace out!
terça-feira, 17 de junho de 2008
Finalmente...
PS - se por alguma razão este vídeo não funcionar, está no Youtube em http://youtube.com/watch?v=2cQsuc2Mmsc.
Peace out!
E aparentemente não funciona, portanto youtube away!
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Nenhuma estreia digna de nota?
Achei extremamente irónico, visto que normalmente as "estreias da semana" escolhidas pelo Cinecartaz são no mínimo questionáveis. Não me lembro de nenhuma em particular, mas lembro-me do facto de achar que o Público andava com muito mau gosto. Então, esta semana estreou "O Incrível Hulk" e eles não o destacam? Está bem, não é o melhor filme do ano, mas tem uma série de actores conceituados, como Edward Norton (Dragão Vermelho, etc.) e Liv Tyler (O Senhor dos Anéis I, II e III). De maneira que achei que era uma tentativa de se tentarem fazer de neo-intelectuais e ignorarem um blockbuster que, ao que consta, não é mau de todo.
E por hoje é só.
Peace out!
Uma pequena edição de última hora. Aparentemente, decidiram alterar a estreia da semana de "Nenhuma estreia digna de nota" para "O Acontecimento" de M. Night Shyamalan. Consta que é um filme decente, ainda vou ter que o ver, mas a premissa agrada-me e muito. Mais informações sobre este filme podem ser encontradas no site do Cinecartaz (cujo link está mais acima neste post) ou em http://www.imdb.com/title/tt0949731/.
Agora sim, peace out!
domingo, 15 de junho de 2008
STFU (ou "A Saga dos Self-Pitiers")
sábado, 14 de junho de 2008
En tierras de nuestros vecinos
De 10 a 13 de Junho (a apanhar aqueles lindos feriados que tanto jeito nos dão), fui a Madrid, assim numa de turismo apressado. No dia em que cheguei, estive com amigos e colegas do meu pai que estavam no mesmo congresso que ele. Esses amigos vinham de praticamente toda a Europa: Espanha, Portugal, Itália, França, Bélgica, Roménia, …, e praticamente todos falavam comigo na sua língua materna (exceptuando obviamente os romenos) e eu respondia na sua língua também, mais ou menos macarrónica dependendo do idioma.
Bem podem imaginar que aquilo, depois de um longo dia de viagem e de me ter levantado às sete da manhã, não me caiu nada bem. Às tantas falava metade francês metade italiano com uma rapariga espanhola. Grande confusão centro linguístico do meu cérebro; estou a imaginar algo semelhante a um curto-circuito massivo ou um blackout nos meus neurónios.
Esquecendo os problemas linguísticos, no primeiro dia fui a Toledo, que era a antiga capital espanhola. Por acaso é uma cidade bonita com um tom medieval, mas na minha opinião fica bastante monótona depois de três horas de visita. Para não falar da hora de fila que apanhámos para lá chegar por causa da greve dos camionistas.
O segundo e terceiro dias decorreram na normalidade, museus del Prado e Thyssen-Bornemisza de manhã e passeios citadinos à tarde. Chegou o dia da partida. De manhã ainda fomos ao Caixa Fórum (uma espécie de CCB madrileno) ver uma exposição de Alphonse Mucha e às três da tarde fomos para o aeroporto, porque o voo do meu pai saía às 17h ou algo parecido. O meu saía às 21h25. São agora 22h, estou no aeroporto e o voo está “anunciado” para a meia-noite e oito (vejam o nível de pormenor!), mas já ouvi algumas funcionárias da Vueling a informarem alguns passageiros de que há um voo para Lisboa amanhã às seis da manhã.
Olho para a porta H3 (de onde deveria ter saído para Lisboa há cerca de 45 minutos) e vejo uma multidão de ibéricos furiosos a reclamarem com duas espanholitas que repetem vezes sem conta “no tenemos información”, e até agora só sabemos que não se sabe se o avião partiu de Milão (de onde chegaria a Lisboa e daí para Madrid e de volta a Lisboa) nem se o voo foi cancelado ou não.
Estão a chamar-nos para nos darem um voucher para comprar comida nos cafés e restaurantes do aeroporto. Não temos informações mas temos comida. Menos mal.
Peace out!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Trainspotting
Começa assim o filme realizado em 1996 por Danny Boyle, "Trainspotting". É sobre um grupo de toxicodependentes que vivem em Edimburgo e sobre as suas tentativas de viverem uma vida "normal". Obviamente nem todos conseguem. Mas mais do que um filme sobre viciados em heroína, que nos oferece uma visão negra e deprimente (tal como acontece em tantos outros filmes sobre este estilo de coisas, como por exemplo "Candy"), "Trainspotting" vai mais longe. Mostra-nos tudo o que implica ser viciado em heroína. O que obviamente tem lados positivos e negativos. Acho que o facto de um filme com um tema destes estar classificado como Comedy no Alluc e no IMDb exprime toda a sua genialidade.
É um filme que nos ensina a viver. Quem de nós nunca se fartou da rotina, do trabalho, da família, de "escolher a vida"? "Trainspotting" mostra-nos, de uma forma extrema, que se calhar a rotina não é assim tão má. Mais do que isso, ensina-nos a olharmos à nossa volta e a vermos que estamos rodeados de más pessoas, mas sem nos tirar a esperança na raça humana nem nada desse género. Brinca com o sério e transmite com sucesso a mensagem. Para além do óbvio "Don't do drugs, kids!" que aliás nem está expresso por aí além neste filme, mostra-nos que quem sofre mais com as nossas "rebeldias" são os mais inocentes. Se calhar estou a analisar em demasiada profundidade o filme, mas isto foi o que ele me ensinou a mim.
É impossível classificar este filme sob uma categoria específica, visto que há de tudo um pouco e um pouco de tudo: comédia na cena inicial, drama na morte de Dawn, terror nas alucinações, surreal no mergulho na sanita... São só exemplos daquilo que considero que faz "Trainspotting" genial.
Assim numa nota mais técnica, este foi o filme que lançou o actor Ewan McGregor ("Star Wars" episódios I, II e III, "Moulin Rouge", "A Ilha") e o realizador Danny Boyle ("A Praia", "28 Dias Depois", "Sunshine - Missão Solar").
Resumindo, este é sem dúvida um filme a ver (até porque se encontra muito facilmente uma versão completa de alta qualidade no Google Videos, embora seja complicado perceber o "scottish accent" sem legendas), mas não é para aqueles que não gostam de agulhas a serem espetadas em veias durante um close-up e ainda menos para aqueles que têm fobia de bebés a gatinhar no tecto. Acreditem que a partir de agora eu tenho mesmo essa fobia.
Peace out!
domingo, 8 de junho de 2008
Idades
Aqui entra aquela espécie de ditado anglo-saxónico: "You're only as old as you feel.". Pois bem, eu sinto-me bem mais nova. Quando eu penso que estou a um ano de entrar na Universidade, até me caem os queixos. Não sei, não me vejo como uma estudante universitária num futuro tão próximo. Pareciam-me que ainda faltavam milhas, mas quando eu disse a alguém que ia passar para o 12º ano é que me apercebi da dimensão da coisa. E comecei a pensar que, dentro de menos de um ano, já sou adulta. Já posso ver filmes M/18, já posso viver sozinha, justificar as minhas próprias faltas, sair do país sem autorização dos pais... Parecem só vantagens, mas a verdade é que eu não me sinto com essa idade.
Acho que me sinto (apesar de isso ser altamente improvável) igual a quando tinha 13 anos. Não me sinto mais nem menos matura, nem com mais "experiência de vida". Mas, ao mesmo tempo, ao ler diários ou textos escritos quando tinha 13 anos, fico a pensar: "Wow, ainda bem que estou a anos-luz desta personagem.". Os anos passaram e eu nem dei por eles... E isto não é uma coisa má, porque "you're only as old as you feel". Bem sei que este post está assim meio coiso (à falta de melhor palavra), mas vaipes são vaipes e todos são dignos de serem escritos.
Peace out!
sábado, 7 de junho de 2008
O homem moderno/O homem perfeito
Para mim, há dois protótipos daquilo que representa o homem do início do século XXI. Obviamente há mais, mas vou-me focar no tipo de homens que poderia haver mais sem problema absolutamente nenhum.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Rock in Rio
Passeámos um pouco pelo espaço, enquanto não chegava a vez dos Xutos. Finalmente os 4Taste abandonaram o Palco Mundo e os veteranos vieram tocar. Um concerto exemplar, como os Xutos nos habituaram mas, a meio do concerto, antes de cantarem "Fim do Mês", dedicam essa canção aos que trouxeram os filhos ao Rock in Rio para irem ver os Tokio Hotel. Mal o Tim pronuncia as palavras "Tokio Hotel", uma multidão de criancinhas frenéticas começa a guinchar como quem diz "Sim, sim, Xutos é muito giro, mas tirem os cotas do palco para eu ver finalmente o meu Bill!".
Okay, percebo o facto de porem os Tokio Hotel mais perto do cabeça de cartaz do que os Xutos (apesar de discordar desse facto): afinal os alemães, apesar de terem 18 anos, são bem mais conhecidos a nível mundial. Mas é o fenómeno que ao mesmo tempo me fascina e me faz impressão. Miúdas com não mais de 13 anos com cartazes na mão onde se lia "Bill, leva-me para o teu quarto.". Era ver toda uma multidão de pré-adolescentes a arrancarem cabelos e a chorar enquanto um rapaz andrógino contava com voz de quem ainda não entrou na puberdade. O cenário fez-me lembrar algumas fotografias que vi da época de auge dos Beatles. Com a diferença de que os Beatles eram, na minha opinião, bem melhores. Mas ao menos os Beatles eram adultos e quase de certeza que não havia crianças a mandarem-lhes peças de roupa interior.
Bem, passando à frente daquilo que é claramente uma falha na educação de vários jovens, para temas mais alegres. Seguiu-se então o concerto da Joss Stone (o meu favorito, se calhar por motivos de opinião pessoal). Como seria de esperar (mas que apesar disso me espantou e chocou um pouco), a plateia esvaziou bastante depois dos Tokio Hotel: tal como eu aproveitei o concerto destes para ir jantar, também os fãs dos alemães o fizeram mas com os concertos a seguir. A média das idades dos espectadores desse concerto subiu consideravelmente, e subiu ainda mais na transição entre Joss Stone e Rod Stewart, por motivos bastante óbvios. Devo dizer que o concerto do cabeça de cartaz foi excelente, energético e poderoso, e foi associado a ele que veio o momento alto da minha noite. Antes do espectáculo começar, vi uma rapariguinha com cerca de 11 anos a dizer ao pai que não queria ver o Rod Stewart, que era uma seca. O pai obrigou a filha a ficar e foi com muito gosto que a vi, no fim do concerto, completamente siderada e maravilhada pela magia que foi aquele espectáculo. Penso que é seguro dizer que nem tudo está perdido.
Peace out!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Agora Aqui
É verdade que não se liga à política tanto quanto se devia ligar. Eu própria também só comecei a tomar algum interesse (e é certo que este interesse tem os seus momentos altos e baixos) neste assunto quando comecei a pensar de um modo crítico no mundo que me rodeava. Estava descontente com tudo e mais alguma coisa, com o estado da economia, da saúde e, principalmente, da educação. De quem era a culpa? Bem sei que vai parecer um cliché, mas a verdade é que grande parte da culpa pode ser atribuída ao Governo. Não ao de Sócrates em particular, mas já la vai um tempinho desde que há alguma medida positiva neste santo país. Depois apareceu a discussão do Acordo Ortográfico. Aí é que eu descobri o meu verdadeiro potencial político, em discussões acesas com qualquer um que ousasse concordar minimamente com o Acordo. Foi giro discutir todos os dias, argumentar a torto e a direito, deu-me assim uma espécie de "rush". Fiquei assim meia-viciada em debates, discussões argumentativas.
Passei a interessar-me mais por pontos de vista políticos, e às tantas já chateava os meus amigos por quase só falar de questões políticas. Não peço a ninguém para ter tanta paixão no assunto como eu (apesar de eu considerar que a minha "paixão" pela política não é nada por aí além, até porque sou praticamente analfabeta em certas áreas deste tema), mas é necessário que haja uma participação activa da população para "andar com isto para a frente". Quando falo com os meus amigos, na maioria respondem "Para que é que isso interessa? Isto não vai mudar de uma forma ou de outra...". Se toda a gente pensar assim é que nada acontece. Se fosse essa a filosofia dos responsáveis pelo 25 de Abril, provavelmente ainda estaríamos a ser presos pela PIDE ao mínimo de opinião própria que mostrássemos. Por isso é que eu acho que vale a pena aos jovens interessarem-se pela política, não interessa se é de esquerda ou de direita. Um diálogo aberto é aquilo que pode eventualmente mudar aquilo que achamos que está errado.
And that's my 50 cents sobre este assunto.
Peace out!