Começa assim o filme realizado em 1996 por Danny Boyle, "Trainspotting". É sobre um gr
É um filme que nos ensina a viver. Quem de nós nunca se fartou da rotina, do trabalho, da família, de "escolher a vida"? "Trainspotting" mostra-nos, de uma forma extrema, que se calhar a rotina não é assim tão má. Mais do que isso, ensina-nos a olharmos à nossa volta e a vermos que estamos rodeados de más pessoas, mas sem nos tirar a esperança na raça humana nem nada desse género. Brinca com o sério e transmite com sucesso a mensagem. Para além do óbvio "Don't do drugs, kids!" que aliás nem está expresso por aí além neste filme, mostra-nos que quem sofre mais com as nossas "rebeldias" são os mais inocentes. Se calhar estou a analisar em demasiada profundidade o filme, mas isto foi o que ele me ensinou a mim.
É impossível classificar este filme sob uma categoria específica, visto que há de tudo um pouco e um pouco de tudo: comédia na cena inicial, drama na morte de Dawn, terror nas alucinações, surreal no mergulho na sanita... São só exemplos daquilo que considero que faz "Trainspotting" genial.
Assim numa nota mais técnica, este foi o filme que lançou o actor Ewan McGregor ("Star Wars" episódios I, II e III, "Moulin Rouge", "A Ilha") e o realizador Danny Boyle ("A Praia", "28 Dias Depois", "Sunshine - Missão Solar").
Resumindo, este é sem dúvida um filme a ver (até porque se encontra muito facilmente uma versão completa de alta qualidade no Google Videos, embora seja complicado perceber o "scottish accent" sem legendas), mas não é para aqueles que não gostam de agulhas a serem espetadas em veias durante um close-up e ainda menos para aqueles que têm fobia de bebés a gatinhar no tecto. Acreditem que a partir de agora eu tenho mesmo essa fobia.
Peace out!