Okay, ando numa fase muito complicada da minha vida de adolescente. Vá, de adolescente do sexo feminino. Sabem aquelas mulheres que se vêem nas séries de televisão norte-americanas, todas "deprimidas" a comerem gelado? Pois, essa sou eu. Não ando propriamente a arrastar-me pelos cantos com um jarro gigante de Häagen-Dazs (nunca sei se é assim que se escreve) de Cookies and Cream, se bem que cookies and cream me caíam mesmo bem agora. Bem sei que supostamente o blog é para coisas sérias mas, sinceramente, pouca gente lê este blog, e naquilo que me toca isto é uma coisa séria.
As hormonas não estão nos seus melhores dias, como é natural em qualquer adolescente normal e saudável, mas admito que eu também não estou a fazer nada para ajudar à festa. Ando completamente viciada numa pequena série que se chama "O Amor no Alasca" (ou "Men in Trees" para os puritanos da língua original) e estou mesmo chateada que eles tenham cancelado a série lá por terras de George Walker Bush. Já sei, a série é assim para o lame, mas eu sou um ser de cromossomas XX e, como tal, tenho direito ao meu chick flick. nEntão se esse chick flick meter o James Tupper (mais conhecido no meu vocabulário "alascano" por Jack Slattery) ainda mais tenho esse direito. Então decidi dar uma de Marin Frist e escrever sobre homens, relacionamentos e toda uma panóplia (não muito extensa) de temas semelhantes.
Homens. É como os anglófonos dizem: can't live with them, can't live without them. Tenho bastantes conversas com rapazes (sim, não pensem que já são homens) que são completamente impossíveis de aturar e ao mesmo tempo impossíveis de resistir. Picam-nos, chateam-nos (uns mais do que outros, isso é certo), mas no final de contas faz tudo parte do seu charme. É claro que há sempre a excepção à regra, aqueles que já perceberam o "ser maravilhoso" que é a mulher (e isto não vem de mim, que eu até acho que somos bastante chatas para os nossos amigos do sexo oposto, mas sim das bocas de vários desses amigos) e que por isso nos tratam esplendorosamente bem. Problema: normalmente já têm namorada. Os primeiros, qualquer masoquista que goste de ser chateada regularmente. Os segundos, qualquer rapariga com dois dedos de testa. E depois, se não têm namorada, as hipóteses de estarem interessados num relacionamente é aproximadamente de um num milhão.
Onde é que isso nos deixa? A ver o Jack Slattery todos os dias na televisão a dizer à Marin na sua voz grave e smooth "Good morning, coach.". E daí é que tiramos o que precisamos para preencher o vazio emocional. E isto foi a minha primeira (e com sorte última) tentativa de um desabafo mais pessoal.
Peace out!
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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