quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Uma Aventura... na Holanda - parte 1 (espero que isto não seja considerado plágio)

Dag! Para aqueles menos sabedores de línguas germânicas, este lindo cumprimeno holandês lê-se "darrrr" e significa "Olá!". Também poderia ter optado por "Goede morge" mas são 22h enquano escrevo iso e portanto "Bom dia" não se aplica por aí além.

Bom, ainda não fiz mais nada senão gabar os meus escassos conhecimentos da língua neerlandesa, de maneira que vou assar já para a descrição da minha excelente semana em terras da Rainha Beatriz.

Cheguei ao Aeroporto de Schipol (Amesterdão) no dia 6 de Agosto, numa tarde invulgar para a Holanda. Céu limpo, sol, temperatura amena... Cheguei perto das 17h a Zeist, a pequena cidade onde a casa que me abrigou durante uma semana fica. Mais descritivamente, fica pertinho de uns bosques muito verdes, com veados e tudo o mais. Jantámos no jardim, com árvores e pássaros de verão a chilrear à nossa volta.

Depois de vermos cerca de um quarto do filme "Relatório Minoritário", decidimos recolher aos nossos quartos. Entrei no meu, fechei as janelas e as respectivas persianas, vesti o pijama e enfiei-me na minha caminha. Estava quase a adormecer, depois de um dia cansativo, quando ouço um zumbido agudo perto do meu ouvido. Acendo a luz e imediatamente vejo uma melga a pousar na parede. Pego no chinelo, mato-a e volto a desligar a luz.

Cerca de 30 segundos depois, outra melga me zumbe. Esta cena repete-se 3 vezes, apenas variando o método de assassínio entre acertar-lhes em cheio com o "Memorial do Convento" ou esmagá-las em pleno voo com uma palma ruidosa. Pensava que tinha morto tudo o que havia para matar, mas estava enganada. Tal como no jogo do Sonic se chega ao fim do nível e se tem de enfrentar o "boss", aqui também eu tive de medir forças com o mestre de todas as melgas: um mosquito com cerca de 7 cm de comprimento.

Peguei numa vara comprida e atei uma pequena toalha na ponta. Quando o mosquito pousou, esmaguei-o contra a parede com toda a força durante 30 segundos e depois afastei a vara. O mosquit continuou a voar. Passei nisto perto de 20 minutos, até que, finalmente, o mosquito caiu morto no chão e eu pude dormir descansada, sabendo que a relação de poder do Homem sobre o Insecto tinha sido reestabelecida. Escusado será dizer que, durante o resto da semana, não fui importunada no meu quarto por outro insecto voador.

Planeava contar toda a minha semana num só post, mas reparei que a descrição da 1ª tarde ocupou muito espaço. De forma a não aborrecer os meus queridos leitores, vou dividir a minha narrativa em 2 ou 3 posts. Só espero não me esquecer dos pormenores entretanto... ;)

Peace out!
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