domingo, 7 de dezembro de 2008

Tenho um Hater!

Pois é, o título diz tudo! Tenho um hater! Basta olhar para a minha shoutbox ao vosso lado esquerdo para perceberem o que eu quero dizer. Tenho para aí 99,5% de certezas de que o Guest (não aquele que não diz porcaria, mas sim aquele que o faz) é alguém da minha turma. Não sei é quem, porque em pessoa, são todos tão simpáticos... Como diz a minha irmã, às vezes as iludências aparudem. Bem, mas isto tudo como desculpa para postar dois vídeos de duas das minhas subscrições no Youtube.

Primeiro, vídeo de Cory "Mr. Safety" Williams, também conhecido como SMPFilms. Título: "Haters, Inc."



Segundo, vídeo dos Nigahiga. Título: A Message to All Haters!



Para finalizar, queria dizer que ter haters é fixe. Alguém que tem o trabalho de dizer o quanto nos odeia... É um bom sinal! I'm going places, baby!

PS - Só vou escrever outro post de amanhã a oito dias. Tenho uma entrevista em oxford! :D

Peace out (incluindo o Guest CaçaNerds)!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pré-Uma Aventura... na Holanda, parte 5 - Declaração de Amor Universal

Caros leitores (se ainda houver algum, óbvio...),

Mais uma vez, peço desculpa pelo atraso dos posts, mas a candidatura a Medicina não é pêra doce... Ainda não é desta que há a descrição do meu dia em Leiden; este post é mais um desabafo.

Ultimamente ando muito filosofal, a pensar no sentido da vida. Bem, se calhar não nesse sentido literal de "mas o que é que andamos cá a fazer afinal?" mas mais numa onda de "porque é que nos relacionamos assim?". Se calhar tem a ver com as aulas de Psicologia, quem sabe... Ou se calhar tem a ver com o facto de ter acabado de ver o primeiro episódio da quinta temporada do House, que é muito sentimentalista, e se questiona sobre amizades e quejandos.

De qualquer das maneiras, deu-me assim uma nostalgia (semelhante àquela que me deu quando forrei o meu quarto com fotografias das pessoas da minha vida, mais amigas, menos amigas, não interessou) que me deu vontade de dizer ao Mundo que o adoro. Adoro-vos. Aos meus leitores, amigos, inimigos, ao Zach Condon e ao Chris Martin, à Madonna e à Miley Cyrus, à Geisha (a gata que quase foi mas depois não foi), à Briolanja, ao Obama e ao McCain, ao Sarkozy e às pulgas do cão da Carla Bruni.

I LOVE YOU GUYS! E já agora façam favor de ouvir a música que ajudou à festa!

Scenic World - Beirut

E assim termina mais uma "panca" das minhas! Ao menos pode-se dizer que as minhas pancas são construtivas...

Peace out!

sábado, 4 de outubro de 2008

Mil perdões...

Tenho ouvido muitas queixas sobre a minha falta de assiduidade neste blog nos últimos tempos... E como o cliente tem sempre razão (e neste caso tem mesmo), peço as minhas sinceras desculpas! É só que tenho andado a preparar o meu exame UKCAT (UK Clinical Aptitude Test), que vai ser realizado na próxima quinta-feira, e ando de cabeça em água, sem tempo para pensar em Holandas ou em Coisas no Ar... Mas prometo, prometo não, eu JURO, que entre 10 e 15 de Outubro, cá terão a parte 5 da minha viagem. Portanto, já sabem, a partir da próxima sexta-feira, dêem cá um pulinho... ;)

Peace out!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Uma Aventura... na Holanda - parte 4

Vão-me desculpar este ligeiro atraso, mas as coisas da escola/universidade já estão a dar cabo de mim (e ainda nem comecei as aulas!!!).


Bem, passando ao que interessa. No meu quarto dia na Holanda, ou seja, numa sexta-feira, levantei-me cedinho como já se tornava tradição e apanhei o comboio para Amesterdão. Depois de uma viagem de cerca de 40 minutos, passei pelo estádio do Ajax e, com os meus conhecimentos futebolísticos vastíssimos, fiz a seguinte pergunta: "O Ajax é de Amesterdão, não é?". Quando o rapaz me disse que sim, fiquei felicíssima, porque, para ser sincera, nem sabia que o Ajax é um clube holandês. Julgava que era francês.
Mas pronto, o comboio lá parou em Amsterdam Centraal, com milhões (não literalmente) de pessoas para trás e para adiante, ainda por cima estando a estação em obras, podem bem imaginar o nível de caos. Quando conseguimos finalmente sair do interior da estação, estávamos a caminhar ao pé dos tapumes das obras quando passamos por um que tinha um penso higiénico (limpo, ao menos isso) colado. Fiquei curiosa, no mínimo. Mas pronto, numa cidade de pedrados espera-se deste tipo de coisas, não é? Ah, é verdade, o rapaz com quem eu estava detesta Amesterdão, precisamente pelo tipo de turistas que a cidade chama, porque, convenhamos, enquanto eu nas outras cidades tinha visto uma Coffee Shop, em Amesterdão via duas ou três em cada rua. Mas pronto, se esquecermos a população geral a cidade é muito bonita. Mesmo.

Decidimos aproveitar o facto de estarmos numa cidade (aliás, num país) onde se pode andar sem problemas, já que é tudo plano, e fomos a pé até uma praça que tem dois dos museus mais frequentados de Amesterdão: o Rijksmuseum e o Van Gogh Museum. Isto demorou cerca de 45 minutos, e tendo em conta que era para aí 11 da manhã quando lá chegámos, fiquei algo surpreendida quando vi uma rapariga toda "plastificada" a mostrar-se numa janela com luzes vermelhas. Prostituição às onze da manhã?! Mas realmente não parecia haver ninguém muito interessado, por isso fiquei um pouco mais descansada. No nosso caminho para Museumplein, passei para aí por 20 Coffee Shops (sem exagero absolutamente nenhum), umas 10 sex shops e pelo Hash, Marijuana and Hemp Museum. Apesar de me ter rido imenso quando encontrei esse museu, descobri mais tarde que era na verdade o 3º ou 4º museu mais visitado de Amesterdão. Ah, e ao passear nas ruas, reparei que havia muitas bandeiras do Gay Pride penduradas. É que a Gay Parade tinha sido uma semana antes de eu estar lá! O que eu fui perder... Por acaso a Canal Parade deve ser gira (hehe).

Chegámos ao Museumplein, entrámos no Rijksmuseum, onde vimos muitos (mas MESMO muitos) quadros. Obviamente aquele do qual eu gostei mais é a maior atracção do Museu, o quadro de Rembrandt "De Nachtwacht" ou, em Português, "A Ronda da Noite". Um quadro gigantesco cheio de pequenos pormenores a ser notados. Claro que se não tivesse visto o filme "A Ronda da Noite" não tinha reparado nem em metade das coisas, e provavelmente nem me interessava por aí além no quadro. Ah, o que o cinema faz...! Bem, mas depois passámos ao Van Gogh Museum, onde eu fui muito feliz, tendo em conta que Van Gogh é o meu pintor favorito (eu sei, falta de orginalidade, mas gosto dele, portanto aguentem-se à bronca!). Quadros impressionistas e completamente malucos em todo o lado; quase que delirei (sim, estou a exagerar bastante, mas pronto o que é que é a vida sem hipérboles?).

Saímos do museu e, de volta à Museumplein, encontrámos o meu pai, que por coincidência se encontrava em Amesterdão em escala de Leeds para Lisboa. Ele tinha vindo de eléctrico da Centraal Station para a Museumplein, então queria ver a cidade a pé. Eu já não me aguentava nas canetas, mas lá fiz o sacrifício de andar de volta para Amsterdam Centraal, sem antes passar pela Rembrandtshuis (sim, a casa do Rembrandt) e pela Praça Dam, onde está o Palácio Real de Amesterdão, juntamente com um mar de pessoas. Assim mais ou menos como as ruas de Tóquio. Das poucas fotografias que tirei foi nessa praça, com o meu telemóvel. Infelizmente não sei passá-las do telefone para computador, portanto fica para a próxima!

Chegámos por fim à estação, e fizemos a nossa viagem de volta a casa. Repousar os meus pés foi a melhor sensação do mundo, e fazê-lo enquanto via "Arrested Development" com um copo de sumo de laranja numa mão e doritos com guacamole na outra foi mesmo o sétimo céu. Next post: Leiden!!! Não percam o próximo episódio, porque nós... também não!

Peace out!

sábado, 6 de setembro de 2008

Uma Aventura... na Holanda - parte 3

Terceiro dia. Acordei cedo (para os meus parâmetros) e desta vez optei por um pequeno-almoço mais simples e tradicional: uma sanduíche com fiambre e um copinho de leite. Ah, pois, outra informação, aquele povo bebe leite como sei lá o quê! Leite ao pequeno-almoço, almoço, jantar, entre refeições... Não admira que me tenha sentido uma anã quando olhei em volta pela primeira vez. Gerações e gerações de viciados em leite dá no povo mais alto do mundo. Mas bem, depois de nos alimentarmos bem, preparámos umas quantas sanduíches para o caminho e seguimos viagem em direcção àquilo que eu pensava que era a capital da Holanda: Haia. Uma pequena (mas cara como o raio) viagem de comboio durante 73 km pelas paisagens neerlandesas, com campos verdes e vaquinhas logo ao lado das cidades. Aliás, foi ao entrar em Haia que tive uma visão engraçadíssima. Ao olhar pela janela da minha carruagem, vi um prado verdejante com vacas a pastar e, em segundo plano, o centro económico de Haia. Pitoresco, não? Foi também a caminho de Haia que eu vi... o meu primeiro moinho! Não o primeiro moinho da minha vida, mas o meu primeiro moinho tipicamente holandês. Campos de túlipas, isso já não vi durante a minha semana lá.

Chegámos a Haia com o tempo a prometer chuva, e mais uma vez, esquecemo-nos do guarda-chuva. Decidimos que a melhor forma de evitar ficarmos molhados era irmos aos museus. Então lá fomos nós, todos lampeiros, para o Panorama Mesdag. O Panorama Mesdag é um edifício que tem como a sua maior atracção (surpresa surpresa) um panorama pintado por Mesdag. Esse panorama tem mais de 14 metros de altura e representa a cidade de Haia em 1881. Não sei bem como é que aquilo funciona, mas lá que parece que estamos dentro da pintura, isso parece.

Almoçámos a seguir numa cadeia de pequenos restaurantes chamada "La Place" (comida ÓPTIMA e barata) e seguimos para um dos mais conhecidos, senão o mais conhecido, museu em Haia, a Mauritshuis, literalmente, a casa do Maurício. Esse museu fica perto das casas do Parlamento, que são uns edifícios mesmo ao estilo holandês (não sei se me faço entender) à beira da água. Lindos de se ver, mas não pude evitar questionar-me se os deputados e políticos em geral chegavam ao Parlamento de barco a remos, ou até talvez de gaivota. Lá me explicaram que não, que entravam por terra mas por outro sítio.

Mas pronto, fomos à tal Mauritshuis, onde há principalmente pintura flamenga. Estávamos nós a apreciar um dos auto-retratos de Rembrandt ("Auto-retrato como o Apóstolo Paulo") quando um homem de aspecto filipino pára mesmo ao nosso lado, olha atentamente para o quadro abanando a cabeça, dizendo que não, como quem desaprova de algo, como quem diz "Oh Rembrandt, Rembrandt... O que é que foste fazer desta vez...". Estranho, no mínimo.

Depois da Mauritshuis saímos e o tempo cada vez mais prometia chuva. Comprámos um guarda-chuva e começa imediatamente a chover. Sentámo-nos num parque em baixo do guarda-chuva, com a estação de comboios a 200 metros de nós, e começa a chover com mais e mais força. Decidimos que, se calhar, tomar abrigo na estação não seria pior ideia e fomos andando até lá no que, retrospectivamente, deve ter sido um espectáculo giro de se ver. Ora imaginem: uma rapariga de 1,65 m e um rapaz de 2 m. Se eu segurava o guarda-chuva, ele quase que se tinha de pôr de joelhos; se ele segurava o guarda-chuva, eu apanhava uma molha descomunal. Mas lá conseguimos chegar, nem sei bem como, sãos e salvos à estação. Comprei uns bombons da Leonidas, entrámos no comboio e fomos para casa.

Jantámos e a seguir fomos comer um gelado de bicicleta. Arranjar uma para mim também foi engraçada, porque até a bicicleta que pertencia ao rapaz quando ele tinha 14 anos era grande demais para mim. De maneira que tive que ir numa dobrável e meia manhosa, mas que era a única na qual eu cabia decentemente. Depois do gelado, voltámos para casa e ficámos o resto da tarde e um pouco da noite a aparvalhar e a ver "Weeds", enquanto comentávamos que comprar chupa-chupas de erva não seria uma má ideia (para aqueles que não sabem, na série Weeds há uma personagem chamada Doug que tem chupa-chupas de erva). Depois, ala que se faz tarde e que amanhã há que levantar cedo para ir para Amesterdão. Parece que vou contar esse dia noutro dia!

Peace out!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Uma Aventura... na Holanda - parte 2

Uma coisa que me esqueci de mencionar no post anterior... Quando sai do comboio na estação de Zeist, não pude evitar fica abismada pelo mar de bicicletas que apareceu à minha frente. Era algo parecido com isto:Mas passando à frente desse detalhe bastante óbvio para qualquer pessoa que saiba um mínimo sobre a Holanda, acordei na minha primeira manhã na Holanda com chuva a bater nas persianas. Pareceu-me impossível, com o tempo paradisíaco que tinha estado na noite anterior... Depois de acordar na manhã do meu segundo dia, tomei um pequeno-almoço que o meu anfitrião me disse ser bastante típico. Então, ele pegou em duas fatias de pão, barrou-as com margarina, e pôs raspas de chocolate em cima. Eu fiz um olhar suspeito ao observar o "pitéu", e provei-o mais por cortesia do que por me apetecer. Mas, espantosamente, aquela espécie de sanduíche era deliciosa! Vá-se lá perceber...

Bem, depois da comidinha, fomos a pé passear pela cidade de Zeist, cujo monumento mais importante é Slot Zeist, isto é, Casa Zeist. É um palácio lindo, rodeado por uns jardins verdíssimos (ou não estivesse eu na Holanda) e por um riacho que percorre toda a cidade num canal certinho. Fomos até à paragem de autocarros e apanhámos um com direcção a Utrecht, que fica a 11 km de Zeist. Este foi o trajecto percorrido:Passeámos pela cidade, vimos a universidade de Utrecht (a melhor da Holanda) e uma data de edifícios lindos (foi ao tentar tirar fotografias a estes edifícios que descobri que me tinha esquecido da bateria da máquina em Lisboa) e seguimos para o Centraal Museum Utrecht, onde vi um candeeiro feito de tampões, um monte de café em pó no chão e um barco com 1000 anos, entre muitas outras coisas. Quando saímos do museu, começou a chover bastante e eu, ao passar numas pedras polidas e íngremes, caí e espetei-me ao comprido no chão de uma das mais antigas e prestigiadas cidades dos Países Baixos. Devo dizer que me senti honrada! Fomos a um centro comercial para escapar à chuva, mas ficámos lá pouco tempo. Comprámos outra típica refeição holandesa (batatas fritas com maionese) e foi esse o nosso almoço. Como a chuva continuava a ficar mais forte e nós, inteligentes criaturas, nos esquecemos dos guarda-chuvas, tomámos abrigo no Catharijne Convent. Quem ler isto a seco, parece que fomos pedir sopa quente e roupa seca às freiras, mas limitámo-nos a ficar à porta a ver chover.

Depois deste dia atribulado pelas ruas de Zeist e Utrecht, voltámos para casa, tomámos um duche de água quente, vestimos os pijaminhas e vimos o filme espanhol "El Orfanato". Assustador, sim, mas por muito medo que o filme metesse, não me impediu de dormir descansada da vida até às 9 horas do dia seguinte (já mencionei que para o pessoal das Netherlands levantar-se depois das 10 horas é considerado um desperdício de vida? Foi um choque duro, mas tive de aguentar-me à bronca. Afinal, para se ver um país numa semana é preciso deitar tarde e cedo erguer.) O dia seguinte foi outro dia, e como tal será descrito ao pormenor noutro post!


Peace out!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Uma Aventura... na Holanda - parte 1 (espero que isto não seja considerado plágio)

Dag! Para aqueles menos sabedores de línguas germânicas, este lindo cumprimeno holandês lê-se "darrrr" e significa "Olá!". Também poderia ter optado por "Goede morge" mas são 22h enquano escrevo iso e portanto "Bom dia" não se aplica por aí além.

Bom, ainda não fiz mais nada senão gabar os meus escassos conhecimentos da língua neerlandesa, de maneira que vou assar já para a descrição da minha excelente semana em terras da Rainha Beatriz.

Cheguei ao Aeroporto de Schipol (Amesterdão) no dia 6 de Agosto, numa tarde invulgar para a Holanda. Céu limpo, sol, temperatura amena... Cheguei perto das 17h a Zeist, a pequena cidade onde a casa que me abrigou durante uma semana fica. Mais descritivamente, fica pertinho de uns bosques muito verdes, com veados e tudo o mais. Jantámos no jardim, com árvores e pássaros de verão a chilrear à nossa volta.

Depois de vermos cerca de um quarto do filme "Relatório Minoritário", decidimos recolher aos nossos quartos. Entrei no meu, fechei as janelas e as respectivas persianas, vesti o pijama e enfiei-me na minha caminha. Estava quase a adormecer, depois de um dia cansativo, quando ouço um zumbido agudo perto do meu ouvido. Acendo a luz e imediatamente vejo uma melga a pousar na parede. Pego no chinelo, mato-a e volto a desligar a luz.

Cerca de 30 segundos depois, outra melga me zumbe. Esta cena repete-se 3 vezes, apenas variando o método de assassínio entre acertar-lhes em cheio com o "Memorial do Convento" ou esmagá-las em pleno voo com uma palma ruidosa. Pensava que tinha morto tudo o que havia para matar, mas estava enganada. Tal como no jogo do Sonic se chega ao fim do nível e se tem de enfrentar o "boss", aqui também eu tive de medir forças com o mestre de todas as melgas: um mosquito com cerca de 7 cm de comprimento.

Peguei numa vara comprida e atei uma pequena toalha na ponta. Quando o mosquito pousou, esmaguei-o contra a parede com toda a força durante 30 segundos e depois afastei a vara. O mosquit continuou a voar. Passei nisto perto de 20 minutos, até que, finalmente, o mosquito caiu morto no chão e eu pude dormir descansada, sabendo que a relação de poder do Homem sobre o Insecto tinha sido reestabelecida. Escusado será dizer que, durante o resto da semana, não fui importunada no meu quarto por outro insecto voador.

Planeava contar toda a minha semana num só post, mas reparei que a descrição da 1ª tarde ocupou muito espaço. De forma a não aborrecer os meus queridos leitores, vou dividir a minha narrativa em 2 ou 3 posts. Só espero não me esquecer dos pormenores entretanto... ;)

Peace out!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Post sem Sentido, no.1 - Até faz sentido...

Como vou de férias para a ilha mais remota (e COOL) dos Açores, o Corvo, achei que era melhor ir compensando aquilo que não vou escrever lá, já que não faz parte dos meus planos ir à Internet muitas vezes enquanto estou lá. De maneira que decidi escrever sobre aquilo que me apetecesse.

Normalmente faço um rascunho no meu lindo caderninho (aquele que eu agora uso, visto que eu troco de "predilecto" aproximadamente de 3 em 3 meses) e depois passo o texto, com algumas alterações e pronto, já está. Mas hoje foi só mesmo sentar ao computador e type away.

Enquanto estive aqui a escrever isto, estive também a responder a um e-mail e a ouvir música. Pela 15ª vez, o novo CD dos Coldplay, "Viva la Vida or Death and all His Friends". Muito bom; não é easy-listening como os outros. E cá está a minha primeira crítica musical, nunca sei como se descreve a música. O meu irmão é bem melhor do que eu no que toca a isso, tem um blog inteiro dedicado a críticas musicais (Arte del Pop; hiperligação ao vosso lado esquerdo no ecrã). Mas bem, não se pode ser crítica de tudo. Ouçam e pronto, tirem as vossas próprias conclusões...

Tive a pintar um quadro ontem com um amigo, até perto das 2 da manhã. Não sou muito artistica, mas achoque o quadro está MUITO giro. Quando estiver seco tiro-lhe uma fotografia e deixo-a à mercê das vossas críticas mais duras.

Falando em críticas, tenho um desafio para os poucos que leêm com atenção este blog. Reparei que tenho 9 votos no meu inquérito: 6 para Bom e 3 para Mau. Desafio quem votar a deixar um comentário em qualquer dos meus posts com algum tipo de jusificação para o seu voto. Nada de por aí além, apenas, por exemplo, se votar mau, dizer "Não gosto dos temas" ou "Não gosto da forma de escrever", etc. Cada um tem as suas razões e eu gostava de sabê-las.

Deixo-vos com o vídeo do dia (não deve haver muitos mais posts em que eu faça isto, mas apeteceu-me). Até encaixa porque hoje é o 2º dia em que não durmo nada de jeito por causa das obras que ainda não percebi se eram ao lado de minha casa ou no andar de cima que me acordam todos os dias às nove da manhã, quando na noite anterior só consigo adormecer às 3 por algum motivo desconhecido...

Peace out!


Desculpem a insistência...

Mas eu até gosto do meu vídeo e ele até agora não foi tão visto como eu gostaria... Hehe.

Então vou pô-lo aqui!


domingo, 13 de julho de 2008

Do que gosto? (tenham MUITA paciência)

Gosto de manteiga de amendoim.

Gosto de verde.

Gosto do Hard Rock Café.

Gosto de dormir 12 horas seguidas e sentir que se calhar não o devia ter feito.

Gosto de corações.

Gosto de queijo.

Gosto de apanhar o metro.

Gosto de tirar fotografias.

Gosto de observar as pessoas.

Gosto de ficar na cama o dia todo.

Gosto de chá preto, mas mesmo preto.

Gosto de manteiga.

Gosto de cantar a usar o chuveiro como microfone.

Gosto de desenhar coisas sem sentido nos livros da escola a usar uma caneta permanente preta.

Gosto do Tim Burton.

Gosto de ir a concertos.

Gosto de férias.

Gosto de ir ao cinema duas vezes por dia.

Gosto de coser os símbolos dos sítios onde fui na minha mochila.

Gosto de nadar.

Gosto de Taekwondo.

Gosto dos Açores.

Gosto do Johnny Depp.

Gosto de viajar de avião.

Gosto de cor-de-laranja.

Gosto de fotografias a preto e branco.

Gosto de escrever coisas doidas num monte de cadernos e ficar demasiado envergonhada para voltar a lê-las.

Gosto de rir-me das coisas estúpidas que digo.

Gostaria de furar os pneus do carro de um dos meus professores.

Gosto de receber beijinhos dos golfinhos e dos leões marinhos.

Gosto do Heath Ledger.

Gosto de Londres.

Gosto de batidos de natas.

Gosto de pôr queijo flamengo na sopa.

Gosto de ir sentada de costas no comboio.

Gosto de pessoas altas.

Gosto de escrever as letras das minhas canções preferidas em micas e colá-las na parede do meu quarto.

Gosto de hippies.

Gosto de caipirinha.

Gosto de Nova Iorque.

Gosto de ler três livros ao mesmo tempo e não acabar nenhum.

Gosto da lenda do Flying Dutchman.

Gosto da expressão "hardy har har".

Gosto de ser vegetariana durante um dia e, no dia seguinte, comer chocolates e coisas pouco saudáveis.

Gosto do Eduardo Mãos-de-Tesoura.

Gosto das coisas pequenas que me fazem "diferente".

Gosto dos meus olhos.

Gosto de ruivos.

Gosto de pessoas directas.

Gosto de xoxo's.

Gosto do Dr. House.

Gosto de tudo no corpo humano, excepto olhos (quando envolve agulhas a serem espetadas neles ou coisas parecidas).

Gosto de preto.

Gosto de branco.

Gosto da Austrália.

Gosto de cavalos.

Gosto de ver horas e horas de saltos de ski na Eurosport.

Gosto dos concertos do Patrick Watson.

Gosto de Shakespeare.

Gosto de ter fraquinhos.

Gosto de me rir da letra do "Aqui no Mar" da Pequena Sereia.

Gosto de escrever nas paredes do quarto da Mafalda.

Gosto de ler Calvin & Hobbes pela 5000ª vez.

Gosto de jogar "Supermario Land" num Game Boy a preto e branco de 1994.

Gosto de neve em Lisboa (e em todo o lado).

Gosto de ver os Jogos Olímpicos na TV o dia todo.

Gosto de ler "As Leis de Murphy" na casa de banho.

Gosto de jogar "As Tartarugas Ninja", "Formula 1" e "Top Gun" numa Nintendo ES.

Gosto de gatos.

Gosto de ver 15 episódios de "Friends" de seguida.

Gosto da Baixa.

Gosto de jantar com os meus amigos.

Gosto de bebés.

Gosto de me deitar nos jardins da Gulbenkian só porque sim.

Gosto de andar à chuva sem guarda-chuva.

Gosto de lutar por gomas.

Gosto da Escócia.

Gosto de ambas SoHo's.

Gosto de comer pizza nos degraus do Pavilhão Atlântico.

Gosto de estar em palco.

Gosto de África.

Gosto do Natal.

Gosto dos 60's/70's.

Gosto das minhas festas de Halloween.

Gosto de olhos verdes.

Gosto do Chris Martin.

Gosto do Chiado.

Gosto da Union Jack.

Gosto do espírito boémio.

Gosto da Pocahontas.

Gosto de kilts.

Gosto de Filosofia.

Gosto de mitologia.

Gosto do Super-homem.

Gosto de ir fazer compras culturais à Fnac.

Gosto da pronúncia escocesa (principalmente no Ewan McGregor e no James McAvoy).

Gosto de homens com cachecóis.

Gosto de usar chapéus.

Gosto de andar na praia no Inverno.

Gosto de ouvir música quando estou a estudar.

Gosto de pins.

Gosto de ignorar as coisas das quais não gosto.

Gosto de passar 50 minutos a escrever "Do que gosto?" no meu blog.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

"Good morning, coach."

Okay, ando numa fase muito complicada da minha vida de adolescente. Vá, de adolescente do sexo feminino. Sabem aquelas mulheres que se vêem nas séries de televisão norte-americanas, todas "deprimidas" a comerem gelado? Pois, essa sou eu. Não ando propriamente a arrastar-me pelos cantos com um jarro gigante de Häagen-Dazs (nunca sei se é assim que se escreve) de Cookies and Cream, se bem que cookies and cream me caíam mesmo bem agora. Bem sei que supostamente o blog é para coisas sérias mas, sinceramente, pouca gente lê este blog, e naquilo que me toca isto é uma coisa séria.

As hormonas não estão nos seus melhores dias, como é natural em qualquer adolescente normal e saudável, mas admito que eu também não estou a fazer nada para ajudar à festa. Ando completamente viciada numa pequena série que se chama "O Amor no Alasca" (ou "Men in Trees" para os puritanos da língua original) e estou mesmo chateada que eles tenham cancelado a série lá por terras de George Walker Bush. Já sei, a série é assim para o lame, mas eu sou um ser de cromossomas XX e, como tal, tenho direito ao meu chick flick. nEntão se esse chick flick meter o James Tupper (mais conhecido no meu vocabulário "alascano" por Jack Slattery) ainda mais tenho esse direito. Então decidi dar uma de Marin Frist e escrever sobre homens, relacionamentos e toda uma panóplia (não muito extensa) de temas semelhantes.

Homens. É como os anglófonos dizem: can't live with them, can't live without them. Tenho bastantes conversas com rapazes (sim, não pensem que já são homens) que são completamente impossíveis de aturar e ao mesmo tempo impossíveis de resistir. Picam-nos, chateam-nos (uns mais do que outros, isso é certo), mas no final de contas faz tudo parte do seu charme. É claro que há sempre a excepção à regra, aqueles que já perceberam o "ser maravilhoso" que é a mulher (e isto não vem de mim, que eu até acho que somos bastante chatas para os nossos amigos do sexo oposto, mas sim das bocas de vários desses amigos) e que por isso nos tratam esplendorosamente bem. Problema: normalmente já têm namorada. Os primeiros, qualquer masoquista que goste de ser chateada regularmente. Os segundos, qualquer rapariga com dois dedos de testa. E depois, se não têm namorada, as hipóteses de estarem interessados num relacionamente é aproximadamente de um num milhão.

Onde é que isso nos deixa? A ver o Jack Slattery todos os dias na televisão a dizer à Marin na sua voz grave e smooth "Good morning, coach.". E daí é que tiramos o que precisamos para preencher o vazio emocional. E isto foi a minha primeira (e com sorte última) tentativa de um desabafo mais pessoal.

Peace out!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Cinemas e quejandos

Tenho aproveitado as minhas férias para fazer o meu update cinematográfico, visto que com as confusões escolares andava um bocado fora de tudo isso. Também é por causa disso que ando a escrever menos... Ando fora de casa e tal; tenho mais diversões... Bem, mas voltando ao que interessa, na última semana fui ver alguns filmes ao cinema, entre os quais Lars e o Verdadeiro Amor, A Ronda da Noite e O Acontecimento. Gostei de todos, são todos de estilos completamente diferentes, mas há dois que têm mais em comum um com o outro do que o terceiro. Tanto Lars como A Ronda da Noite são filmes menos conhecidos que, apesar de terem grandes nomes tanto de actores como de realizadores no projecto, são produzidos por produtoras mais pequenas, menos famosas. Já O Acontecimento é claramente um blockbuster (mas giro na mesma).


Mas pronto, passando à frente das formalidades, os dois primeiros fui vê-los ao Alvaláxia à noite, e já estavam em salas pequeninas, daquelas que estão escondidas depois de subirmos uns degraus e virarmos nuns corredores ocultos e vazios, que poderiam bem ser palco de um daqueles filmezinhos de terror reles. Entrei na sala (mesmo mínima, por sinal) e fui sentar-me no meu lugare preferido: última fila, ao meio. Tinha entrado mais ou menos dez minutos antes do filme começar, e fiquei à espera, a comer os meus nachos, até que começaram os trailers. Dá um trailer, dois trailers, publicidade, mais um trailer e ninguém aparece. O filme começa e a sala está vazia, exceptuando na última fila ao meio. Um funcionário olha discretamente para dentro da sala para ver se estava lá mesmo alguém e depois fecha a porta e fico eu comigo mesma e com os meus nachos a ver um filme numa sala perdida do Alvaláxia.

Os cinemas em si até nem estavam vazios, havia muita gente na fila para comprar bilhetes. Mas, depois de ver estes dois filmes por minha conta, percebi que toda a gente tinha ido ver o Sexo e a Cidade ou O Homem de Ferro. Não que eu tenha algo contra esses filmes, atenção, mas duas sexta-feiras à noite, num cinema movimentado, dou por mim sozinha a ver filmes bons? Não sei, mas parece que me falha qualquer coisa. Pelo que consta, o Sexo e a Cidade é mau, fútil, sem história, e O Homem de Ferro é daqueles filmes que se vê, se gosta mas que não obrigam a mais qualquer trabalho sem ser o dos olhos. Na minha opinião, tanto Lars e o Verdadeiro Amor como A Ronda da Noite são filmes melhores do que os mencionados anteriormente (e não, não me estou a querer armar em pseudo-intelectual, porque como já disse antes, não tenho nada contra esses filmes, só que são piores cinematograficamente falando, e acho que ninguém o nega), mas no entanto ninguém os conhece e ninguém os quer ver. Se calhar é mania minha, mas gostava de saber que mais do que uma pessoa se interessa por este tipo de filmes (leia-se "independente"). E pronto, lá foi mais um desabafo-crítica sobre as coisas que me acontecem.

Peace out!

domingo, 22 de junho de 2008

Summer vacations rule!

Desculpem-me esta ausência de 4 diazinhos, mas têm que me dar o desconto: dia 18 e 19 foi matar-me a estudar para o exame, dia 20 foi o dito cujo e dia 21 tirei o dia para espairecer, e começar a aproveitar as minhas férias "a sério". A sério porque, apesar de já não ter aulas desde o dia 6, até sexta-feira tudo me era interdito, a não ser que tivesse a ver com Físico-Química. A minha sorte é que esteve um tempo assim para o mauzote no período de estudo e que agora que estou livre, está um tempo que me pede mesmo para me ir pôr na praia todo o santo dia. O que é capaz de ser giro durante, digamos, duas semanas. Depois, começa o pessoal a sair da cidade... E às tantas estou farta das férias. Mas essa "fartura" é sol de pouca dura. Porque quando sair de Lisboa é para me divertir À BRAVA.

Vou rever pessoas que já não vejo há um ano, reencontrar-me com rapazes que não são nada feios (não vou "nomear nomes" mas só digo que esses dois rapazes também podiam fazer parte da minha divagação sobre o homem perfeito), vou para o estrangeiro sem pais (R to the A to the V to the E!!!)... Só vantagens! As férias de Verão são sempre os meses que me tornam mais feliz: o bom tempo, a liberdade, as duas mil e uma paixonetas... Daí concluo:

SUMMER VACATIONS RULE!

Peace out!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Finalmente...

... após meses de planeamento mental, de filmagens de cenas ao acaso, de ouvir a música vezes e vezes sem conta para perceber o sentimento que ela me causava, consegui acabar ontem, às 22h, depois de oito horas de trabalho num editor de vídeo com o qual não sabia funcionar (visto que usei o VideoSpin da Pinnacle e não o Windows Movie Maker), o meu primeiro filme realizado, filmado e pensado inteiramente par moi: um vídeo ao som da música "Postcards from Italy" dos Beirut. Já sei, é a segunda vez que eu falo dos Beirut neste blog, mas a verdade é que eu adoro a banda, e esta música se não é genial está lá muito perto. De maneira que esta é uma desculpa para a ouvirem. Hehe. Enjoy!

PS - se por alguma razão este vídeo não funcionar, está no Youtube em http://youtube.com/watch?v=2cQsuc2Mmsc.

Peace out!

E aparentemente não funciona, portanto youtube away!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Nenhuma estreia digna de nota?

O texto de hoje é mais uma partilha de factos engraçados que me acontecem o que vejo acontecer no meu dia-a-dia. Aliás, como mais ou menos sempre foi. Bem, passando à frente. Neste sábado, mal vim de Espanha, fui ao site do Cinecartaz, ver se havia alguma coisa de jeito para ver nas salas lisboetas (já que tinha passado 4 dias a ver "Friends" e "House, M.D." dobrados em castelhano), e qual não é o meu espanto quando me deparo com a seguinte imagem:

Achei extremamente irónico, visto que normalmente as "estreias da semana" escolhidas pelo Cinecartaz são no mínimo questionáveis. Não me lembro de nenhuma em particular, mas lembro-me do facto de achar que o Público andava com muito mau gosto. Então, esta semana estreou "O Incrível Hulk" e eles não o destacam? Está bem, não é o melhor filme do ano, mas tem uma série de actores conceituados, como Edward Norton (Dragão Vermelho, etc.) e Liv Tyler (O Senhor dos Anéis I, II e III). De maneira que achei que era uma tentativa de se tentarem fazer de neo-intelectuais e ignorarem um blockbuster que, ao que consta, não é mau de todo.

E por hoje é só.

Peace out!

Uma pequena edição de última hora. Aparentemente, decidiram alterar a estreia da semana de "Nenhuma estreia digna de nota" para "O Acontecimento" de M. Night Shyamalan. Consta que é um filme decente, ainda vou ter que o ver, mas a premissa agrada-me e muito. Mais informações sobre este filme podem ser encontradas no site do Cinecartaz (cujo link está mais acima neste post) ou em http://www.imdb.com/title/tt0949731/.

Agora sim, peace out!

domingo, 15 de junho de 2008

STFU (ou "A Saga dos Self-Pitiers")

Este é um texto por encomenda/recomendação. Obviamente baseia-se em pessoas que conheço, e penso que se essas pessoas alguma vez lerem isto reconhecer-se-ão de imediato, mas também, como não é nada que eu nunca lhes tenha dito, não deve haver grande problema.

Então, há vários tipos de pessoas: os cómicos, os chatos, os crânios,... Sem querer criar qualquer tipo de esteriótipos, penso que todos nós temos vários tipos de pessoa no nosso grupo de conhecimentos. Este paleio todo para chegar aonde? Ao grupo de pessoas aos quais eu chamo de auto-imoladores ou, indo "pedir emprestada" uma expressão inglesa que provavelmente não existe, de self-pitiers.

Este é um grupo de pessoas com os quais normalmente me dou muito bem (como aliás me dou com a maioria dos "grupos") mas que são provavelmente também os que me irritam mais. Isto porque têm os seus momentos baixos. Não é propriamente por os terem que me irritam, porque é sabido que todos nós temos dias não. É o que está por detrás desses momentos baixos. Podemos dizer que os seus motivos são tipicamente "emos" (embora eu prefira não usar nenhuma "alcunha" que não da minha autoria, sob o risco de insultar erradamente alguém), do género "Uh a minha vida é uma porcaria, os meus pais não me compram o que eu quero, vou-me cortar." ou "Uh a minha vida é uma porcaria porque ninguém gosta de mim, vou-me sentar a um canto a chorar e escrever poemas sobre suicídio." ou alguma variante das frases anteriores.

Ora, este tipo de observação deixam-me com aquilo a que se chama um ataque de caspa nas unhas dos pés, porque mostra um grau completamente extremo de falta tanto de perspectiva como de sensibilidade. De perspectiva porque lhes falta o tacto para perceberem que os seus problemas são insignificantes quando comparados com os de outras pessoas, e nem estou a falar dos meninos de África que nasceram seropositivos e cuja mãe morreu quando eles tinham 6 meses. Basta olharem para o vizinho do lado para se depararem com problemas bem mais graves. Falta-lhes também sensibilidade porque dizem que querem morrer ou sofrer fisicamente para atenuar a dor psicológica causada pelos seus pseudo-dramas pessoais. Para mim, o facto de descartarem algo como a vida ou a integridade física como se nada fossem, tudo por causa de problemazitos facilmente ultrapassáveis, só me faz mais impressão, porque mostra uma ignorância tal quanto ao mundo que os rodeia...

Se calhar estou a ser bruta demais ou assim, mas quando me vêm com estas lamúrias de cachorrinho abandonado só me apetece gritar-lhes "Shut the fuck up!". Para mim, os seus problemas são facilmente resolúveis. Eles que peguem nos seus pezinhos e que se desloquem a clínicas gratuitas ou ao IPO (Instituto Português de Oncologia) e vejam pessoas que, apesar de saberem que provavelmente vão ter uma vida miserável e/ou dolorosa e curta, ainda sorriem e aproveitam a vida enquanto podem. Talvez aí ganhem a perspectiva de que tanto precisam. Se isso não funcionar há sempre a canção "Everybody Hurts" dos REM, para perceberem que não estão sozinhos no meio de tanto sofrimento.

Peace out!

sábado, 14 de junho de 2008

En tierras de nuestros vecinos

Desculpem este atraso de alguns dias, mas estive em vacaciones durante uns diazitos.

De 10 a 13 de Junho (a apanhar aqueles lindos feriados que tanto jeito nos dão), fui a Madrid, assim numa de turismo apressado. No dia em que cheguei, estive com amigos e colegas do meu pai que estavam no mesmo congresso que ele. Esses amigos vinham de praticamente toda a Europa: Espanha, Portugal, Itália, França, Bélgica, Roménia, …, e praticamente todos falavam comigo na sua língua materna (exceptuando obviamente os romenos) e eu respondia na sua língua também, mais ou menos macarrónica dependendo do idioma.

Bem podem imaginar que aquilo, depois de um longo dia de viagem e de me ter levantado às sete da manhã, não me caiu nada bem. Às tantas falava metade francês metade italiano com uma rapariga espanhola. Grande confusão centro linguístico do meu cérebro; estou a imaginar algo semelhante a um curto-circuito massivo ou um blackout nos meus neurónios.

Esquecendo os problemas linguísticos, no primeiro dia fui a Toledo, que era a antiga capital espanhola. Por acaso é uma cidade bonita com um tom medieval, mas na minha opinião fica bastante monótona depois de três horas de visita. Para não falar da hora de fila que apanhámos para lá chegar por causa da greve dos camionistas.

O segundo e terceiro dias decorreram na normalidade, museus del Prado e Thyssen-Bornemisza de manhã e passeios citadinos à tarde. Chegou o dia da partida. De manhã ainda fomos ao Caixa Fórum (uma espécie de CCB madrileno) ver uma exposição de Alphonse Mucha e às três da tarde fomos para o aeroporto, porque o voo do meu pai saía às 17h ou algo parecido. O meu saía às 21h25. São agora 22h, estou no aeroporto e o voo está “anunciado” para a meia-noite e oito (vejam o nível de pormenor!), mas já ouvi algumas funcionárias da Vueling a informarem alguns passageiros de que há um voo para Lisboa amanhã às seis da manhã.

Olho para a porta H3 (de onde deveria ter saído para Lisboa há cerca de 45 minutos) e vejo uma multidão de ibéricos furiosos a reclamarem com duas espanholitas que repetem vezes sem conta “no tenemos información”, e até agora só sabemos que não se sabe se o avião partiu de Milão (de onde chegaria a Lisboa e daí para Madrid e de volta a Lisboa) nem se o voo foi cancelado ou não.

Estão a chamar-nos para nos darem um voucher para comprar comida nos cafés e restaurantes do aeroporto. Não temos informações mas temos comida. Menos mal.

Peace out!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Trainspotting

Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. (...) Choose your future. Choose life. But why would I want to do a thing like that? I choose not to choose life. I choose something else. And the reasons? There are no reasons. Who needs reasons when you've got heroin?

Começa assim o filme realizado em 1996 por Danny Boyle, "Trainspotting". É sobre um grupo de toxicodependentes que vivem em Edimburgo e sobre as suas tentativas de viverem uma vida "normal". Obviamente nem todos conseguem. Mas mais do que um filme sobre viciados em heroína, que nos oferece uma visão negra e deprimente (tal como acontece em tantos outros filmes sobre este estilo de coisas, como por exemplo "Candy"), "Trainspotting" vai mais longe. Mostra-nos tudo o que implica ser viciado em heroína. O que obviamente tem lados positivos e negativos. Acho que o facto de um filme com um tema destes estar classificado como Comedy no Alluc e no IMDb exprime toda a sua genialidade.

É um filme que nos ensina a viver. Quem de nós nunca se fartou da rotina, do trabalho, da família, de "escolher a vida"? "Trainspotting" mostra-nos, de uma forma extrema, que se calhar a rotina não é assim tão má. Mais do que isso, ensina-nos a olharmos à nossa volta e a vermos que estamos rodeados de más pessoas, mas sem nos tirar a esperança na raça humana nem nada desse género. Brinca com o sério e transmite com sucesso a mensagem. Para além do óbvio "Don't do drugs, kids!" que aliás nem está expresso por aí além neste filme, mostra-nos que quem sofre mais com as nossas "rebeldias" são os mais inocentes. Se calhar estou a analisar em demasiada profundidade o filme, mas isto foi o que ele me ensinou a mim.

É impossível classificar este filme sob uma categoria específica, visto que há de tudo um pouco e um pouco de tudo: comédia na cena inicial, drama na morte de Dawn, terror nas alucinações, surreal no mergulho na sanita... São só exemplos daquilo que considero que faz "Trainspotting" genial.

Assim numa nota mais técnica, este foi o filme que lançou o actor Ewan McGregor ("Star Wars" episódios I, II e III, "Moulin Rouge", "A Ilha") e o realizador Danny Boyle ("A Praia", "28 Dias Depois", "Sunshine - Missão Solar").

Resumindo, este é sem dúvida um filme a ver (até porque se encontra muito facilmente uma versão completa de alta qualidade no Google Videos, embora seja complicado perceber o "scottish accent" sem legendas), mas não é para aqueles que não gostam de agulhas a serem espetadas em veias durante um close-up e ainda menos para aqueles que têm fobia de bebés a gatinhar no tecto. Acreditem que a partir de agora eu tenho mesmo essa fobia.

Peace out!

domingo, 8 de junho de 2008

Idades

Acabei no dia 6 de Junho as minhas aulas. Já tenho as minhas notas e tudo o mais, só me falta um exame nacional para ser oficialmente uma aluna do 12º ano. É assustador pensar que para o ano já sou finalista. Lembro-me de há algum tempo atrás, tinha eu para aí uns 7 ou 8 anos, quando o meu irmão já andava no 12º ano. Olhava para ele e via um "grande", um adulto. Chegou a minha vez, e o que é que eu vejo? Uma quase-criança, que nem acredita que daqui a escassos meses já pode tirar a carta ou votar. Será que os mais novos me veêm como uma "grande"?

Aqui entra aquela espécie de ditado anglo-saxónico: "You're only as old as you feel.". Pois bem, eu sinto-me bem mais nova. Quando eu penso que estou a um ano de entrar na Universidade, até me caem os queixos. Não sei, não me vejo como uma estudante universitária num futuro tão próximo. Pareciam-me que ainda faltavam milhas, mas quando eu disse a alguém que ia passar para o 12º ano é que me apercebi da dimensão da coisa. E comecei a pensar que, dentro de menos de um ano, já sou adulta. Já posso ver filmes M/18, já posso viver sozinha, justificar as minhas próprias faltas, sair do país sem autorização dos pais... Parecem só vantagens, mas a verdade é que eu não me sinto com essa idade.

Acho que me sinto (apesar de isso ser altamente improvável) igual a quando tinha 13 anos. Não me sinto mais nem menos matura, nem com mais "experiência de vida". Mas, ao mesmo tempo, ao ler diários ou textos escritos quando tinha 13 anos, fico a pensar: "Wow, ainda bem que estou a anos-luz desta personagem.". Os anos passaram e eu nem dei por eles... E isto não é uma coisa má, porque "you're only as old as you feel". Bem sei que este post está assim meio coiso (à falta de melhor palavra), mas vaipes são vaipes e todos são dignos de serem escritos.

Peace out!

sábado, 7 de junho de 2008

O homem moderno/O homem perfeito

Hoje decidi escrever sobre uma coisa sobre a qual tenho tendência a pensar nos últimos tempos: qual é a verdadeira definição do homem moderno (e quando digo homem é mesmo ser humano do sexo masculino; é com esses que eu perco o meu tempo a pensar).

Para mim, há dois protótipos daquilo que representa o homem do início do século XXI. Obviamente há mais, mas vou-me focar no tipo de homens que poderia haver mais sem problema absolutamente nenhum.


Primeiro, o homem artístico e cultural. É tudo menos machista e racista e é contra tudo o que seja preconceito. Mas o que verdadeiramente caracteriza é o espírito aberto e criativo. Um exemplo deste tipo de homem é Zach Condon, vocalista e leading-man dos Beirut. Nasceu no Novo México, nos EUA e, ao contrário de qualquer mono que poderíamos esperar vindo desse grande país, desde cedo se interessou por outras culturas para além da sua. Isto levou-o a que saísse da escola aos 16 anos e decidisse empreender uma viagem pela Europa, onde conheceu novos tipos de música e de cultura. Autoeducou-se a cantar, tocar trompete, ukelele, guitarra e acordeão e tornou-se por mérito próprio numa verdadeira one-man band. Hoje em dia, com 21 anos, é conhecido mundialmente, embora (e felizmente) fora dos círculos mais mainstream.


Em segundo lugar, há o homem activo. Preocupa-se com tudo à sua volta, seja economia, política, cultura, ambiente, pobreza; you name it and the man likes it. Por isso, educa-se de modo a poder envolver-se em tudo no que se interessa. Ao contrário do primeiro homem, não é tão artístico ou criativo, mas aprecia grandemente as pessoas que o são. Um exemplo do homem activo é José Soeiro, o deputado mais jovem da Assembleia da República. Não sei ao certo a sua idade, mas sei que completou recentemente o curso de Sociologia na Universidade do Porto (cá está a educação virada para a sociedade). Participa em tudo o que é comício, debate, entrevista, escreve, fala, o homem faz tudo.


Agora que releio o que escrevi até agora, apercebo-me que provavelmente descrevi duas vezes o mesmo homem. A verdade é que ambos são multi-culturais, nada fraco no que toca aos sentimentos (basta ouvir uma ou duas músicas de Beirut para percebermos que há um homem sensível por detrás daquilo tudo), nada andróginos (ao contrário do nosso querido Bill), activos na sociedade, igualitários para com tudo e todos... Ah!, se todos os homens fossem assim, penso eu para comigo mesma no mesmo estado de espírito idealista que me assolou enquanto escrevia o meu primeiro post.


Mas não são. São muitas as vezes que ouço os rapazes da minha turma, e não só, a mandar as raparigas para a cozinha, e não me importaria com a brincadeira se não soubesse que, na verdade, cerca de metade deles não está a brincar. Mas bem, nem todos os homens podem ser "perfeitos", e até que conheça algum que se aproxime do tal protótipo, vou continuar a matutar no Zach Condon e no José Soeiro.


PS - Se houver inputs sobre a mulher moderna/perfeita, não hesitem em partilhar!


Peace out!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Rock in Rio

Só fui ao Rock in Rio no dia 1 de Junho, dia onde actuaram as Docemania, JustGirls e 4Taste, Xutos & Pontapés, Tokio Hotel, Joss Stone e Rod Stewart. Como podem imaginar, tentei evitar os concertos das "morangadas" entrando no recinto do festival quase às 18h. Mesmo assim ainda tive que ouvir (embora ao longe) alguns "hits" destas bandas de telenovela, o que não foi nada simpático para os meus ouvidos nem para o meu cérebro.

Passeámos um pouco pelo espaço, enquanto não chegava a vez dos Xutos. Finalmente os 4Taste abandonaram o Palco Mundo e os veteranos vieram tocar. Um concerto exemplar, como os Xutos nos habituaram mas, a meio do concerto, antes de cantarem "Fim do Mês", dedicam essa canção aos que trouxeram os filhos ao Rock in Rio para irem ver os Tokio Hotel. Mal o Tim pronuncia as palavras "Tokio Hotel", uma multidão de criancinhas frenéticas começa a guinchar como quem diz "Sim, sim, Xutos é muito giro, mas tirem os cotas do palco para eu ver finalmente o meu Bill!".

Okay, percebo o facto de porem os Tokio Hotel mais perto do cabeça de cartaz do que os Xutos (apesar de discordar desse facto): afinal os alemães, apesar de terem 18 anos, são bem mais conhecidos a nível mundial. Mas é o fenómeno que ao mesmo tempo me fascina e me faz impressão. Miúdas com não mais de 13 anos com cartazes na mão onde se lia "Bill, leva-me para o teu quarto.". Era ver toda uma multidão de pré-adolescentes a arrancarem cabelos e a chorar enquanto um rapaz andrógino contava com voz de quem ainda não entrou na puberdade. O cenário fez-me lembrar algumas fotografias que vi da época de auge dos Beatles. Com a diferença de que os Beatles eram, na minha opinião, bem melhores. Mas ao menos os Beatles eram adultos e quase de certeza que não havia crianças a mandarem-lhes peças de roupa interior.

Bem, passando à frente daquilo que é claramente uma falha na educação de vários jovens, para temas mais alegres. Seguiu-se então o concerto da Joss Stone (o meu favorito, se calhar por motivos de opinião pessoal). Como seria de esperar (mas que apesar disso me espantou e chocou um pouco), a plateia esvaziou bastante depois dos Tokio Hotel: tal como eu aproveitei o concerto destes para ir jantar, também os fãs dos alemães o fizeram mas com os concertos a seguir. A média das idades dos espectadores desse concerto subiu consideravelmente, e subiu ainda mais na transição entre Joss Stone e Rod Stewart, por motivos bastante óbvios. Devo dizer que o concerto do cabeça de cartaz foi excelente, energético e poderoso, e foi associado a ele que veio o momento alto da minha noite. Antes do espectáculo começar, vi uma rapariguinha com cerca de 11 anos a dizer ao pai que não queria ver o Rod Stewart, que era uma seca. O pai obrigou a filha a ficar e foi com muito gosto que a vi, no fim do concerto, completamente siderada e maravilhada pela magia que foi aquele espectáculo. Penso que é seguro dizer que nem tudo está perdido.

Peace out!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Agora Aqui



Na terça-feira, dia 3 de Junho de 2008, fui assistir a uma conferência/festa/comício organizada por Manuel Alegre e pelo Bloco de Esquerda. No seu apelo, Alegre urgia às esquerdas do país para se unirem e "quebrarem o tabu de que as esquerdas não se podem reunir". Devo dizer que a dita conferência "Agora Aqui", que teve como oradores Manuel Alegre, Isabel Allegro Magalhães e José Soeiro, foi verdadeiramente apaixonante. Ver a energia de perto de 1000 pessoas que encheram o Teatro da Trindade, a sala do Espaço Chiado e a Rua Nova da Trindade, ver toda aquela força de vontade, aquele desejo profundo de mudar, foi um momento emocionante. Conhecendo o povo que normalmente se queixa muito mas não mostra capacidade de alterar para melhor as coisas, fiquei surpreendida com a afluência deste evento. Também fiquei inspirada nessa noite, não sei porquê, fiquei com uma vontade de me tornar militante, activista, qualquer coisa que mude este país e fiquei com a impressão (se calhar idealista) de que se pode mesmo fazer a diferença com pouca gente. Foi assim talvez um espírito de Abril que me invadiu, mas fiquei com uma ânsia de escrever o meu próprio pseudo-discurso, à semelhança dos verdadeiros discursos que ouvi nessa noite.

É verdade que não se liga à política tanto quanto se devia ligar. Eu própria também só comecei a tomar algum interesse (e é certo que este interesse tem os seus momentos altos e baixos) neste assunto quando comecei a pensar de um modo crítico no mundo que me rodeava. Estava descontente com tudo e mais alguma coisa, com o estado da economia, da saúde e, principalmente, da educação. De quem era a culpa? Bem sei que vai parecer um cliché, mas a verdade é que grande parte da culpa pode ser atribuída ao Governo. Não ao de Sócrates em particular, mas já la vai um tempinho desde que há alguma medida positiva neste santo país. Depois apareceu a discussão do Acordo Ortográfico. Aí é que eu descobri o meu verdadeiro potencial político, em discussões acesas com qualquer um que ousasse concordar minimamente com o Acordo. Foi giro discutir todos os dias, argumentar a torto e a direito, deu-me assim uma espécie de "rush". Fiquei assim meia-viciada em debates, discussões argumentativas.

Passei a interessar-me mais por pontos de vista políticos, e às tantas já chateava os meus amigos por quase só falar de questões políticas. Não peço a ninguém para ter tanta paixão no assunto como eu (apesar de eu considerar que a minha "paixão" pela política não é nada por aí além, até porque sou praticamente analfabeta em certas áreas deste tema), mas é necessário que haja uma participação activa da população para "andar com isto para a frente". Quando falo com os meus amigos, na maioria respondem "Para que é que isso interessa? Isto não vai mudar de uma forma ou de outra...". Se toda a gente pensar assim é que nada acontece. Se fosse essa a filosofia dos responsáveis pelo 25 de Abril, provavelmente ainda estaríamos a ser presos pela PIDE ao mínimo de opinião própria que mostrássemos. Por isso é que eu acho que vale a pena aos jovens interessarem-se pela política, não interessa se é de esquerda ou de direita. Um diálogo aberto é aquilo que pode eventualmente mudar aquilo que achamos que está errado.

And that's my 50 cents sobre este assunto.

Peace out!