quinta-feira, 3 de julho de 2008

"Good morning, coach."

Okay, ando numa fase muito complicada da minha vida de adolescente. Vá, de adolescente do sexo feminino. Sabem aquelas mulheres que se vêem nas séries de televisão norte-americanas, todas "deprimidas" a comerem gelado? Pois, essa sou eu. Não ando propriamente a arrastar-me pelos cantos com um jarro gigante de Häagen-Dazs (nunca sei se é assim que se escreve) de Cookies and Cream, se bem que cookies and cream me caíam mesmo bem agora. Bem sei que supostamente o blog é para coisas sérias mas, sinceramente, pouca gente lê este blog, e naquilo que me toca isto é uma coisa séria.

As hormonas não estão nos seus melhores dias, como é natural em qualquer adolescente normal e saudável, mas admito que eu também não estou a fazer nada para ajudar à festa. Ando completamente viciada numa pequena série que se chama "O Amor no Alasca" (ou "Men in Trees" para os puritanos da língua original) e estou mesmo chateada que eles tenham cancelado a série lá por terras de George Walker Bush. Já sei, a série é assim para o lame, mas eu sou um ser de cromossomas XX e, como tal, tenho direito ao meu chick flick. nEntão se esse chick flick meter o James Tupper (mais conhecido no meu vocabulário "alascano" por Jack Slattery) ainda mais tenho esse direito. Então decidi dar uma de Marin Frist e escrever sobre homens, relacionamentos e toda uma panóplia (não muito extensa) de temas semelhantes.

Homens. É como os anglófonos dizem: can't live with them, can't live without them. Tenho bastantes conversas com rapazes (sim, não pensem que já são homens) que são completamente impossíveis de aturar e ao mesmo tempo impossíveis de resistir. Picam-nos, chateam-nos (uns mais do que outros, isso é certo), mas no final de contas faz tudo parte do seu charme. É claro que há sempre a excepção à regra, aqueles que já perceberam o "ser maravilhoso" que é a mulher (e isto não vem de mim, que eu até acho que somos bastante chatas para os nossos amigos do sexo oposto, mas sim das bocas de vários desses amigos) e que por isso nos tratam esplendorosamente bem. Problema: normalmente já têm namorada. Os primeiros, qualquer masoquista que goste de ser chateada regularmente. Os segundos, qualquer rapariga com dois dedos de testa. E depois, se não têm namorada, as hipóteses de estarem interessados num relacionamente é aproximadamente de um num milhão.

Onde é que isso nos deixa? A ver o Jack Slattery todos os dias na televisão a dizer à Marin na sua voz grave e smooth "Good morning, coach.". E daí é que tiramos o que precisamos para preencher o vazio emocional. E isto foi a minha primeira (e com sorte última) tentativa de um desabafo mais pessoal.

Peace out!
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