


Achei extremamente irónico, visto que normalmente as "estreias da semana" escolhidas pelo Cinecartaz são no mínimo questionáveis. Não me lembro de nenhuma em particular, mas lembro-me do facto de achar que o Público andava com muito mau gosto. Então, esta semana estreou "O Incrível Hulk" e eles não o destacam? Está bem, não é o melhor filme do ano, mas tem uma série de actores conceituados, como Edward Norton (Dragão Vermelho, etc.) e Liv Tyler (O Senhor dos Anéis I, II e III). De maneira que achei que era uma tentativa de se tentarem fazer de neo-intelectuais e ignorarem um blockbuster que, ao que consta, não é mau de todo.
E por hoje é só.
Peace out!
Uma pequena edição de última hora. Aparentemente, decidiram alterar a estreia da semana de "Nenhuma estreia digna de nota" para "O Acontecimento" de M. Night Shyamalan. Consta que é um filme decente, ainda vou ter que o ver, mas a premissa agrada-me e muito. Mais informações sobre este filme podem ser encontradas no site do Cinecartaz (cujo link está mais acima neste post) ou em http://www.imdb.com/title/tt0949731/.
Agora sim, peace out!
momentos baixos. Podemos dizer que os seus motivos são tipicamente "emos" (embora eu prefira não usar nenhuma "alcunha" que não da minha autoria, sob o risco de insultar erradamente alguém), do género "Uh a minha vida é uma porcaria, os meus pais não me compram o que eu quero, vou-me cortar." ou "Uh a minha vida é uma porcaria porque ninguém gosta de mim, vou-me sentar a um canto a chorar e escrever poemas sobre suicídio." ou alguma variante das frases anteriores.
upo de toxicodependentes que vivem em Edimburgo e sobre as suas tentativas de viverem uma vida "normal". Obviamente nem todos conseguem. Mas mais do que um filme sobre viciados em heroína, que nos oferece uma visão negra e deprimente (tal como acontece em tantos outros filmes sobre este estilo de coisas, como por exemplo "Candy"), "Trainspotting" vai mais longe. Mostra-nos tudo o que implica ser viciado em heroína. O que obviamente tem lados positivos e negativos. Acho que o facto de um filme com um tema destes estar classificado como Comedy no Alluc e no IMDb exprime toda a sua genialidade.
vo. Um exemplo deste tipo de homem é Zach Condon, vocalista e leading-man dos Beirut. Nasceu no Novo México, nos EUA e, ao contrário de qualquer mono que poderíamos esperar vindo desse grande país, desde cedo se interessou por outras culturas para além da sua. Isto levou-o a que saísse da escola aos 16 anos e decidisse empreender uma viagem pela Europa, onde conheceu novos tipos de música e de cultura. Autoeducou-se a cantar, tocar trompete, ukelele, guitarra e acordeão e tornou-se por mérito próprio numa verdadeira one-man band. Hoje em dia, com 21 anos, é conhecido mundialmente, embora (e felizmente) fora dos círculos mais mainstream.
so me espantou e chocou um pouco), a plateia esvaziou bastante depois dos Tokio Hotel: tal como eu aproveitei o concerto destes para ir jantar, também os fãs dos alemães o fizeram mas com os concertos a seguir. A média das idades dos espectadores desse concerto subiu consideravelmente, e subiu ainda mais na transição entre Joss Stone e Rod Stewart, por motivos bastante óbvios. Devo dizer que o concerto do cabeça de cartaz foi excelente, energético e poderoso, e foi associado a ele que veio o momento alto da minha noite. Antes do espectáculo começar, vi uma rapariguinha com cerca de 11 anos a dizer ao pai que não queria ver o Rod Stewart, que era uma seca. O pai obrigou a filha a ficar e foi com muito gosto que a vi, no fim do concerto, completamente siderada e maravilhada pela magia que foi aquele espectáculo. Penso que é seguro dizer que nem tudo está perdido.
, fiquei com uma vontade de me tornar militante, activista, qualquer coisa que mude este país e fiquei com a impressão (se calhar idealista) de que se pode mesmo fazer a diferença com pouca gente. Foi assim talvez um espírito de Abril que me invadiu, mas fiquei com uma ânsia de escrever o meu próprio pseudo-discurso, à semelhança dos verdadeiros discursos que ouvi nessa noite.