quinta-feira, 26 de junho de 2008
Cinemas e quejandos
domingo, 22 de junho de 2008
Summer vacations rule!
Vou rever pessoas que já não vejo há um ano, reencontrar-me com rapazes que não são nada feios (não vou "nomear nomes" mas só digo que esses dois rapazes também podiam fazer parte da minha divagação sobre o homem perfeito), vou para o estrangeiro sem pais (R to the A to the V to the E!!!)... Só vantagens! As férias de Verão são sempre os meses que me tornam mais feliz: o bom tempo, a liberdade, as duas mil e uma paixonetas... Daí concluo:
SUMMER VACATIONS RULE!
Peace out!
terça-feira, 17 de junho de 2008
Finalmente...
PS - se por alguma razão este vídeo não funcionar, está no Youtube em http://youtube.com/watch?v=2cQsuc2Mmsc.
Peace out!
E aparentemente não funciona, portanto youtube away!
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Nenhuma estreia digna de nota?
Achei extremamente irónico, visto que normalmente as "estreias da semana" escolhidas pelo Cinecartaz são no mínimo questionáveis. Não me lembro de nenhuma em particular, mas lembro-me do facto de achar que o Público andava com muito mau gosto. Então, esta semana estreou "O Incrível Hulk" e eles não o destacam? Está bem, não é o melhor filme do ano, mas tem uma série de actores conceituados, como Edward Norton (Dragão Vermelho, etc.) e Liv Tyler (O Senhor dos Anéis I, II e III). De maneira que achei que era uma tentativa de se tentarem fazer de neo-intelectuais e ignorarem um blockbuster que, ao que consta, não é mau de todo.
E por hoje é só.
Peace out!
Uma pequena edição de última hora. Aparentemente, decidiram alterar a estreia da semana de "Nenhuma estreia digna de nota" para "O Acontecimento" de M. Night Shyamalan. Consta que é um filme decente, ainda vou ter que o ver, mas a premissa agrada-me e muito. Mais informações sobre este filme podem ser encontradas no site do Cinecartaz (cujo link está mais acima neste post) ou em http://www.imdb.com/title/tt0949731/.
Agora sim, peace out!
domingo, 15 de junho de 2008
STFU (ou "A Saga dos Self-Pitiers")
sábado, 14 de junho de 2008
En tierras de nuestros vecinos
De 10 a 13 de Junho (a apanhar aqueles lindos feriados que tanto jeito nos dão), fui a Madrid, assim numa de turismo apressado. No dia em que cheguei, estive com amigos e colegas do meu pai que estavam no mesmo congresso que ele. Esses amigos vinham de praticamente toda a Europa: Espanha, Portugal, Itália, França, Bélgica, Roménia, …, e praticamente todos falavam comigo na sua língua materna (exceptuando obviamente os romenos) e eu respondia na sua língua também, mais ou menos macarrónica dependendo do idioma.
Bem podem imaginar que aquilo, depois de um longo dia de viagem e de me ter levantado às sete da manhã, não me caiu nada bem. Às tantas falava metade francês metade italiano com uma rapariga espanhola. Grande confusão centro linguístico do meu cérebro; estou a imaginar algo semelhante a um curto-circuito massivo ou um blackout nos meus neurónios.
Esquecendo os problemas linguísticos, no primeiro dia fui a Toledo, que era a antiga capital espanhola. Por acaso é uma cidade bonita com um tom medieval, mas na minha opinião fica bastante monótona depois de três horas de visita. Para não falar da hora de fila que apanhámos para lá chegar por causa da greve dos camionistas.
O segundo e terceiro dias decorreram na normalidade, museus del Prado e Thyssen-Bornemisza de manhã e passeios citadinos à tarde. Chegou o dia da partida. De manhã ainda fomos ao Caixa Fórum (uma espécie de CCB madrileno) ver uma exposição de Alphonse Mucha e às três da tarde fomos para o aeroporto, porque o voo do meu pai saía às 17h ou algo parecido. O meu saía às 21h25. São agora 22h, estou no aeroporto e o voo está “anunciado” para a meia-noite e oito (vejam o nível de pormenor!), mas já ouvi algumas funcionárias da Vueling a informarem alguns passageiros de que há um voo para Lisboa amanhã às seis da manhã.
Olho para a porta H3 (de onde deveria ter saído para Lisboa há cerca de 45 minutos) e vejo uma multidão de ibéricos furiosos a reclamarem com duas espanholitas que repetem vezes sem conta “no tenemos información”, e até agora só sabemos que não se sabe se o avião partiu de Milão (de onde chegaria a Lisboa e daí para Madrid e de volta a Lisboa) nem se o voo foi cancelado ou não.
Estão a chamar-nos para nos darem um voucher para comprar comida nos cafés e restaurantes do aeroporto. Não temos informações mas temos comida. Menos mal.
Peace out!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Trainspotting
Começa assim o filme realizado em 1996 por Danny Boyle, "Trainspotting". É sobre um grupo de toxicodependentes que vivem em Edimburgo e sobre as suas tentativas de viverem uma vida "normal". Obviamente nem todos conseguem. Mas mais do que um filme sobre viciados em heroína, que nos oferece uma visão negra e deprimente (tal como acontece em tantos outros filmes sobre este estilo de coisas, como por exemplo "Candy"), "Trainspotting" vai mais longe. Mostra-nos tudo o que implica ser viciado em heroína. O que obviamente tem lados positivos e negativos. Acho que o facto de um filme com um tema destes estar classificado como Comedy no Alluc e no IMDb exprime toda a sua genialidade.
É um filme que nos ensina a viver. Quem de nós nunca se fartou da rotina, do trabalho, da família, de "escolher a vida"? "Trainspotting" mostra-nos, de uma forma extrema, que se calhar a rotina não é assim tão má. Mais do que isso, ensina-nos a olharmos à nossa volta e a vermos que estamos rodeados de más pessoas, mas sem nos tirar a esperança na raça humana nem nada desse género. Brinca com o sério e transmite com sucesso a mensagem. Para além do óbvio "Don't do drugs, kids!" que aliás nem está expresso por aí além neste filme, mostra-nos que quem sofre mais com as nossas "rebeldias" são os mais inocentes. Se calhar estou a analisar em demasiada profundidade o filme, mas isto foi o que ele me ensinou a mim.
É impossível classificar este filme sob uma categoria específica, visto que há de tudo um pouco e um pouco de tudo: comédia na cena inicial, drama na morte de Dawn, terror nas alucinações, surreal no mergulho na sanita... São só exemplos daquilo que considero que faz "Trainspotting" genial.
Assim numa nota mais técnica, este foi o filme que lançou o actor Ewan McGregor ("Star Wars" episódios I, II e III, "Moulin Rouge", "A Ilha") e o realizador Danny Boyle ("A Praia", "28 Dias Depois", "Sunshine - Missão Solar").
Resumindo, este é sem dúvida um filme a ver (até porque se encontra muito facilmente uma versão completa de alta qualidade no Google Videos, embora seja complicado perceber o "scottish accent" sem legendas), mas não é para aqueles que não gostam de agulhas a serem espetadas em veias durante um close-up e ainda menos para aqueles que têm fobia de bebés a gatinhar no tecto. Acreditem que a partir de agora eu tenho mesmo essa fobia.
Peace out!
domingo, 8 de junho de 2008
Idades
Aqui entra aquela espécie de ditado anglo-saxónico: "You're only as old as you feel.". Pois bem, eu sinto-me bem mais nova. Quando eu penso que estou a um ano de entrar na Universidade, até me caem os queixos. Não sei, não me vejo como uma estudante universitária num futuro tão próximo. Pareciam-me que ainda faltavam milhas, mas quando eu disse a alguém que ia passar para o 12º ano é que me apercebi da dimensão da coisa. E comecei a pensar que, dentro de menos de um ano, já sou adulta. Já posso ver filmes M/18, já posso viver sozinha, justificar as minhas próprias faltas, sair do país sem autorização dos pais... Parecem só vantagens, mas a verdade é que eu não me sinto com essa idade.
Acho que me sinto (apesar de isso ser altamente improvável) igual a quando tinha 13 anos. Não me sinto mais nem menos matura, nem com mais "experiência de vida". Mas, ao mesmo tempo, ao ler diários ou textos escritos quando tinha 13 anos, fico a pensar: "Wow, ainda bem que estou a anos-luz desta personagem.". Os anos passaram e eu nem dei por eles... E isto não é uma coisa má, porque "you're only as old as you feel". Bem sei que este post está assim meio coiso (à falta de melhor palavra), mas vaipes são vaipes e todos são dignos de serem escritos.
Peace out!
sábado, 7 de junho de 2008
O homem moderno/O homem perfeito
Para mim, há dois protótipos daquilo que representa o homem do início do século XXI. Obviamente há mais, mas vou-me focar no tipo de homens que poderia haver mais sem problema absolutamente nenhum.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Rock in Rio
Passeámos um pouco pelo espaço, enquanto não chegava a vez dos Xutos. Finalmente os 4Taste abandonaram o Palco Mundo e os veteranos vieram tocar. Um concerto exemplar, como os Xutos nos habituaram mas, a meio do concerto, antes de cantarem "Fim do Mês", dedicam essa canção aos que trouxeram os filhos ao Rock in Rio para irem ver os Tokio Hotel. Mal o Tim pronuncia as palavras "Tokio Hotel", uma multidão de criancinhas frenéticas começa a guinchar como quem diz "Sim, sim, Xutos é muito giro, mas tirem os cotas do palco para eu ver finalmente o meu Bill!".
Okay, percebo o facto de porem os Tokio Hotel mais perto do cabeça de cartaz do que os Xutos (apesar de discordar desse facto): afinal os alemães, apesar de terem 18 anos, são bem mais conhecidos a nível mundial. Mas é o fenómeno que ao mesmo tempo me fascina e me faz impressão. Miúdas com não mais de 13 anos com cartazes na mão onde se lia "Bill, leva-me para o teu quarto.". Era ver toda uma multidão de pré-adolescentes a arrancarem cabelos e a chorar enquanto um rapaz andrógino contava com voz de quem ainda não entrou na puberdade. O cenário fez-me lembrar algumas fotografias que vi da época de auge dos Beatles. Com a diferença de que os Beatles eram, na minha opinião, bem melhores. Mas ao menos os Beatles eram adultos e quase de certeza que não havia crianças a mandarem-lhes peças de roupa interior.
Bem, passando à frente daquilo que é claramente uma falha na educação de vários jovens, para temas mais alegres. Seguiu-se então o concerto da Joss Stone (o meu favorito, se calhar por motivos de opinião pessoal). Como seria de esperar (mas que apesar disso me espantou e chocou um pouco), a plateia esvaziou bastante depois dos Tokio Hotel: tal como eu aproveitei o concerto destes para ir jantar, também os fãs dos alemães o fizeram mas com os concertos a seguir. A média das idades dos espectadores desse concerto subiu consideravelmente, e subiu ainda mais na transição entre Joss Stone e Rod Stewart, por motivos bastante óbvios. Devo dizer que o concerto do cabeça de cartaz foi excelente, energético e poderoso, e foi associado a ele que veio o momento alto da minha noite. Antes do espectáculo começar, vi uma rapariguinha com cerca de 11 anos a dizer ao pai que não queria ver o Rod Stewart, que era uma seca. O pai obrigou a filha a ficar e foi com muito gosto que a vi, no fim do concerto, completamente siderada e maravilhada pela magia que foi aquele espectáculo. Penso que é seguro dizer que nem tudo está perdido.
Peace out!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Agora Aqui
É verdade que não se liga à política tanto quanto se devia ligar. Eu própria também só comecei a tomar algum interesse (e é certo que este interesse tem os seus momentos altos e baixos) neste assunto quando comecei a pensar de um modo crítico no mundo que me rodeava. Estava descontente com tudo e mais alguma coisa, com o estado da economia, da saúde e, principalmente, da educação. De quem era a culpa? Bem sei que vai parecer um cliché, mas a verdade é que grande parte da culpa pode ser atribuída ao Governo. Não ao de Sócrates em particular, mas já la vai um tempinho desde que há alguma medida positiva neste santo país. Depois apareceu a discussão do Acordo Ortográfico. Aí é que eu descobri o meu verdadeiro potencial político, em discussões acesas com qualquer um que ousasse concordar minimamente com o Acordo. Foi giro discutir todos os dias, argumentar a torto e a direito, deu-me assim uma espécie de "rush". Fiquei assim meia-viciada em debates, discussões argumentativas.
Passei a interessar-me mais por pontos de vista políticos, e às tantas já chateava os meus amigos por quase só falar de questões políticas. Não peço a ninguém para ter tanta paixão no assunto como eu (apesar de eu considerar que a minha "paixão" pela política não é nada por aí além, até porque sou praticamente analfabeta em certas áreas deste tema), mas é necessário que haja uma participação activa da população para "andar com isto para a frente". Quando falo com os meus amigos, na maioria respondem "Para que é que isso interessa? Isto não vai mudar de uma forma ou de outra...". Se toda a gente pensar assim é que nada acontece. Se fosse essa a filosofia dos responsáveis pelo 25 de Abril, provavelmente ainda estaríamos a ser presos pela PIDE ao mínimo de opinião própria que mostrássemos. Por isso é que eu acho que vale a pena aos jovens interessarem-se pela política, não interessa se é de esquerda ou de direita. Um diálogo aberto é aquilo que pode eventualmente mudar aquilo que achamos que está errado.
And that's my 50 cents sobre este assunto.
Peace out!